"Perante o alegado desaparecimento involuntário dos cidadãos Pedro P. e Juan M. em Esmeraldas, após a apresentação da respetiva queixa pelos seus familiares, a PolicíaEcuador iniciou de imediato o trabalho de investigação e operacional em torno deste facto", afirmou a instituição policial na sua conta na rede social X.
Perlaza, de 33 anos, desapareceu no domingo na sua terra natal, Esmeraldas, para onde se tinha mudado após o final da época. O jogador passou os últimos dois anos no Barcelona do Equador e no Delfin de Manta. Ele também jogou no Independiente del Valle e no Aucas.
As autoridades não forneceram mais detalhes sobre o caso. Os meios de comunicação social locais informaram que o jogador estava a participar num torneio de bairro e que, no domingo à tarde, partiu para casa, mas desde então não se sabe do seu paradeiro.
A Liga de Quito, clube ao qual o jogador esteve ligado em 2020, expressou em comunicado a sua "profunda preocupação e solidariedade" com a família do lateral. "Confiamos que esta situação terá um desfecho favorável e que em breve receberemos notícias animadoras", acrescentou a equipa.
Nos últimos cinco anos, o Equador tem enfrentado um aumento da violência ligada a gangues de drogas. A taxa de homicídios do país subiu de seis em 2018 para 47 assassinatos por 100.000 habitantes em 2023.
Sequestros, extorsões, assassinatos e massacres em prisões são comuns no Equador, outrora considerado uma ilha de paz no meio do Peru e da Colômbia, os maiores produtores de cocaína do mundo.