Descoberto em maio, o escândalo de corrupção que afetou o futebol da Bielorrússia continua a ter consequências. Esta quarta-feira, o Isloch, quinto classificado da última edição do campeonato, viu a UEFA aplicar-lhe uma sanção de um ano sem poder participar nas provas continentais.
O motivo? A participação num escândalo de corrupção que envolveu o Shakhtyor, campeão nas últimas três temporadas, e o Energetik, segundo classificado em 2022. Os clubes são acusados de terem combinado resultados bem como de oferecerem incentivos ilegais a outras equipas.
Além da proibição de participarem nas provas europeias, os clubes também tiveram castigos pontuais. O Shakhtyor arrancou esta época com 30 pontos e terá 20 de penalização em 2024. O Energetik tem menos 20 pontos e o Belshina tem menos 11.
Esta situação abriu uma inesperada porta europeia ao nono classificado do último campeonato. Isto porque o BATE Borisov, terceiro, ficou com a vaga do campeão e vai disputar a Liga dos Campeões. O Dínamo Minsk, quarto, fica com o posto do segundo e vai para a Liga Conferência. Visto que o FC Minsk (sexto) e o Gomel (oitavo) não submeteram licença para participar nas provas europeias e o Torpedo Zhodino (sétimo) tem lugar europeu por via da taça, o Neman Grodno (nono classificado) fica com a vaga do Isloch.
Recorde-se que ao contrário do que aconteceu com a Rússia, as equipas da Bielorrússia podem aprticipar em provas continentais, mas jogam em terreno neutro. Isto deve-se à ajuda do governo de Lukashenko à invasão da Ucrânia.