O jogo, disputado a 3 de maio, acabou por ser abandonado a poucos minutos do fim, quando o resultado era de 1-1, depois de terem sido lançadas bombas de fumo para o relvado do Stade de l'Aube, algumas das quais foram também atiradas de volta para as bancadas pelos jogadores do Troyes.

Na sequência destes incidentes, e "após ter lido o relatório do inquérito", a LFP anunciou na quarta-feira à noite que o Troyes "perderia o jogo", bem como "retiraria a suspensão de um ponto" da classificação. Esta medida não altera o destino dos dois clubes: 17.º com 41 pontos, o Troyes foi relegado para o Nacional, assim como o Valenciennes, que permanece 20.º e último apesar de ter vencido este jogo, com 29 pontos (em vez de 26).

Por estes incidentes, a LFP condenou ainda o Troyes a dois jogos à porta fechada em casa, um dos quais já realizado na passada sexta-feira frente ao Annecy (1-1), no âmbito da 38.ª e última jornada.

Numa base individual, quatro jogadores do Troyes - Kyliane Dong, Rudy Kohon, Abdoulaye Ndiaye e Junior Olaitan - receberam suspensões de três jogos, com a LFP a especificar que esta sanção tem efeito a partir de 28 de maio. Não inclui, portanto, a suspensão preventiva imposta pelo clube a 8 de maio. No mesmo dia, o clube anunciou também a anulação dos bilhetes de época de nove dos seus adeptos, identificados pelas câmaras de vigilância.

"O lançamento de engenhos pirotécnicos para o relvado por parte dos portadores de bilhetes é considerado pelo clube como um ato perigoso e irresponsável", condenou o clube em comunicado.

"Além disso, ficámos desapontados ao ver quatro jogadores lançarem algumas bombas de fumo do campo para as bancadas. Apesar das múltiplas provocações, é evidente que as suas reações também foram perigosas", acrescentou.