Ao abordar a carreira de Ruben Amorim em Inglaterra, o técnico português referiu: “É uma questão de processo. As pessoas pensam que o treinador se resume a táticas. Eu não acho que seja apenas tática. É muito mais do que isso. Quando se entra num clube e é preciso fazer algumas mudanças, as mudanças não são apenas em campo, nos treinos, no dia a dia. Tem tudo a ver com regras. Tem a ver com ambição. Tem a ver com colocar todos no mesmo caminho.”
“Quando se tem jogadores diferentes, grupos diferentes, é preciso adaptar-se a pessoas diferentes. Mas a autenticidade, a forma como se treina, continua a ser a mesma, porque é você. Não se muda a pessoa por estar em clubes diferentes. Quando quiseram contratá-lo, foi por causa da forma como ele treinava, da forma como se apresentava. Ele nunca se esconde atrás de uma parede. Ele mostra humanidade e isso cria ligações mais fortes. Mesmo quando há pequenas discussões. E acho que os jogadores acreditam no que ele está a fazer", acrescentou Filipe Çelikkaya, antes de falar sobre a época do Chicago Fire.
“Em novembro Berhalter afirmou que queríamos captar a atenção da cidade e jogar um futebol que tivesse ressonância junto dos adeptos. Conseguimos isso. Jogámos um futebol realmente ofensivo. Estabelecemos as bases, mas precisamos de melhorar. Criar essa identidade e essa cultura é um processo que leva tempo. Chegar aos play-offs foi um grande passo. Estou a gostar de construir uma cultura, uma identidade e colocar o clube no lugar certo para ganhar um campeonato, uma MLS Cup", concluiu.
