Desporto: Golos, títulos e contratempos
Enquanto Lionel Messi inicia o ano do Mundial 2026 com a seleção argentina de forma segura, Cristiano Ronaldo viveu uma verdadeira montanha-russa desportiva. Messi brilhou na vitória por 2-0 em amigável frente a Angola, com um golo e uma assistência, mostrando mais uma vez a importância que continua a ter para o atual campeão do mundo. A Albiceleste parte para a defesa do título com três triunfos consecutivos e apenas uma derrota este ano, demonstrando confiança.
Ronaldo, por seu lado, viveu um pesadelo na qualificação para o Mundial: No seu impressionante 226.º jogo pela seleção, viu o cartão vermelho pela primeira vez no 0-2 frente à Irlanda, após um golpe de cotovelo que o árbitro puniu com expulsão.
Portugal falhou o apuramento antecipado para o Mundial com a derrota frente aos irlandeses, embora poucos dias depois tenha garantido o lugar: Sem o seu astro, suspenso, Portugal goleou Arménia por 9-1 e carimbou o passaporte para o Mundial, mas a expulsão que manchou a imagem de Ronaldo permanece na memória.
O GOAT-o-Meter desta semana aponta claramente para Messi: mantém-se consistente e em grande forma, enquanto o deslize emocional de Ronaldo continua a fazer-se sentir, apesar do bom desempenho coletivo.
Fora de campo: Estátuas, redes sociais e receções oficiais
Fora das quatro linhas, Messi dominou as notícias com um regresso emotivo e uma admiração que não esmorece. A sua visita inesperada ao renovado Camp Nou – partilhada num post no Instagram com mais de 31,3 milhões de gostos (a foto desportiva mais popular de 2025) – gerou uma onda de nostalgia e culminou numa revelação histórica.
O presidente do Barça, Joan Laporta, confirmou planos para erguer uma estátua de Messi em frente ao Camp Nou, ao lado de lendas como Cruyff e Kubala. Antes disso, Messi encantou 25.000 adeptos em Espanha durante um treino da seleção argentina em Elche.
Ronaldo manteve o seu estatuto de fenómeno mediático: enquanto a federação tenta reduzir a suspensão pelo cartão vermelho, o português deverá encontrar-se na terça-feira, na Casa Branca, com o Presidente dos EUA, Donald Trump, para debater o futuro da paz mundial – sem brincadeiras.
Este encontro reforça o seu papel como ícone global para lá do futebol. A entrevista com Piers Morgan e o anúncio de que o Mundial 2026 será "definitivamente" o último da sua carreira deram ainda mais destaque mediático.
Perspetivas: Preparação para o Mundial e compromissos transatlânticos
O futuro promete emoções fortes: Messi prepara-se com o Inter Miami para os quartos de final dos play-offs da MLS frente ao FC Cincinnati (domingo), enquanto a Argentina se afirma como principal candidata ao título no Mundial-2026. Em termos pessoais, Messi revelou que planeia regressar a Barcelona com a família, embora para já não como jogador.
Ronaldo, por sua vez, enfrenta um ano decisivo: a FIFA terá de decidir sobre a sua suspensão para o Mundial, e em março está marcado um particular entre Portugal e os EUA em Atlanta – o primeiro jogo de Ronaldo em solo americano desde 2014. Aos 41 anos, este poderá ser o seu último grande momento nos EUA antes do Mundial, onde pretende tornar-se o primeiro jogador a participar em seis edições da competição.