GOATwatch - Quem é o "melhor de todos os tempos"? Entre recordes e manchetes fora dos relvados, Lionel Messi e Cristiano Ronaldo continuam a proporcionar-nos histórias para toda a vida, mesmo com quase 40 anos de idade, que seguimos aqui no Flashscore. Esta semana, os dois astros marcaram nos respetivos campeonatos e, apesar da sua ausência, foram os protagonistas da cerimónia de entrega da Bola de Ouro, abrindo caminho para o GOATwatch.
Messi persegue recorde de Vela, Ronaldo atira Al Nassr para o topo
Foi uma semana de sentimentos mistos para Lionel Messi: primeiro a noite de gala com dois golos e uma assistência no 4-0 frente ao New York City FC, depois o fim da sua série pessoal de golos no empate 1-1 com o Toronto. Ainda assim: 24 golos em 24 jogos, terceiro lugar na Conferência Este e presença garantida no play-off – aos 38 anos, continua a ser o coração do Inter Miami.
Mesmo que o ex-Leeds Mateusz Klich tenha classificado o clube da Florida como um “desastre” pela dependência do astro argentino, dentro de campo Messi continua em modo caçador de recordes: faltam-lhe apenas 13 participações em golos para bater a marca de Carlos Vela na MLS (49).
Cristiano Ronaldo, por sua vez, voltou a mostrar eficácia na Arábia Saudita. No jogo grande frente ao Al Ittihad marcou de cabeça o 2-0 final, o seu quarto golo na liga esta época. Com isso ultrapassou o marroquino Abderrazak Hamdallah e subiu ao 2.º lugar dos melhores marcadores estrangeiros de sempre da Saudi Pro League. Com 946 golos de carreira, Ronaldo continua a ampliar números enquanto o Al Nassr assumiu a liderança da tabela.
No frente a frente: Messi brilhou com maior produtividade e perseguição de recordes numa época intensa da MLS, Ronaldo destacou-se pela eficácia no jogo grande e por mais um marco histórico na Arábia Saudita. O GOAT-o-Meter desta semana aponta para um empate: ambos seguem decisivos para as suas equipas e continuam a derrubar recordes.
Fora dos relvados: Ronaldo dispara no Instagram, filho de Messi promete
Fora das quatro linhas, os dois craques voltaram a dar que falar. Messi gerou entusiasmo com um vídeo de treino em que marcou de trás da baliza. O colega Rodrigo De Paul só conseguiu aplaudir, incrédulo.
Mais emotivo foi o anúncio da retirada de Sergio Busquets no final da época. Messi reagiu no Instagram com uma mensagem comovente: “Quase do início ao fim juntos... Foi um privilégio”. Fora do fim da carreira do amigo Busi, também mostrou o lado familiar: um vídeo do filho mais novo, Ciro, a brilhar com bola no pé na formação do Inter Miami tornou-se viral.
Já Ronaldo fez notícia com números nas redes sociais: mais 15 milhões de seguidores no Instagram em apenas 30 dias, enquanto Messi perdeu mais de meio milhão no mesmo período. CR7 mantém-se assim, sem rival, o rei do Instagram, com 564 milhões de seguidores.
Além disso, Wayne Rooney recordou publicamente que a amizade entre ambos se mantém intacta: “Adoro-o!”, disse o ex-United. E o jovem avançado Rasmus Højlund não escondeu que Ronaldo é o seu maior ídolo.
Um momento curioso surgiu no túnel: N’Golo Kanté passou por Ronaldo antes do apito inicial do Al Nassr - Al Ittihad sem lhe apertar a mão. O vídeo correu o mundo. Coincidência ou recado silencioso? CR7 pareceu indiferente, mas os adeptos não.
Disputa salarial de Ronaldo a caminho de decisão, Messi no sprint final
Para Messi e o Inter Miami começa agora a fase decisiva: faltam quatro jogos na época regular da MLS, contra Chicago Fire, New England Revolution, Atlanta United e, para fechar, Nashville. Com 56 pontos, os Herons estão na luta pelo Supporters’ Shield.
Messi continua à procura do recorde: a marca mágica das 49 participações em golos está ao alcance. E pesa também a emoção: as últimas partidas ao lado de Busquets.
Cristiano Ronaldo e o Al Nassr, por seu lado, enfrentam a exigência de duas frentes: além da SPL, onde defendem a liderança, a Liga dos Campeões Asiática ganha cada vez mais destaque. Com um arranque promissor, a equipa de Jesus, Félix e CR7 pode ambicionar o título continental.
A 12 de janeiro de 2026 está ainda marcado um momento sensível: a decisão final no litígio salarial com a Juventus, no valor de 9,7 milhões de euros.