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Mascherano sobre Messi: "Uma coisa é trabalho e outra é amizade"

Mascherano apresentado em Miami
Mascherano apresentado em MiamiReuters / Marco Bello
O argentino Javier Mascherano quis provar o seu valor como treinador nesta terça-feira, durante a sua apresentação oficial como técnico do Inter Miami, da MLS.

"Estou convencido de que sou capaz de treinar a equipa", disse Mascherano, que está prestes a treinar o primeiro clube da sua carreira aos 40 anos, em conferência de imprensa.

"Há três anos que treino as seleções jovens da Argentina" e "tenho também o aval da minha carreira de quase 20 anos" como jogador, disse o novo treinador do clube norte-americano.

Mascherano substitui Gerardo Tata Martino, que decidiu sair por motivos pessoais, dias depois de o Inter Miami ter sido eliminado na primeira ronda dos playoffs da MLS, depois de ter liderado a época regular.

O novo treinador terá sob o seu comando quatro antigos companheiros de equipa do Barcelona: Lionel Messi, Luis Suárez, Sergio Busquets e Jordi Alba.

Com eles e vários jovens que treinou nas categorias de base da Albiceleste, como Tomás Avilés e Facundo Farías, o ex-médio mostrou-se confiante em poder lutar por todas as competições que o Inter Miami disputar.

"Isso separa as coisas"

A apresentação aconteceu dois dias antes do sorteio do Mundial de Clubes, no qual o clube da Flórida vai participar.

Como jogador, Mascherano disputou 147 partidas pela seleção argentina, participando nos Mundiais da Alemanha (2006), África do Sul (2010), Brasil (2014) e Rússia (2018).

O proprietário do Inter Miami, Jorge Mas, destacou a carreira de Mascherano, que definiu como um "grande jogador de futebol" e um "grande ser humano".

Os últimos registos de Mascherano como jogador
Os últimos registos de Mascherano como jogadorFlashscore

O empresário revelou que tinha tentado contratar o argentino há quatro anos para jogar a sua última época como jogador e depois assumir o comando da equipa. Na altura, os dois não chegaram a acordo.

Mascherano descartou que a amizade que o liga aos seus antigos companheiros de equipa do Barcelona, incluindo Messi, possa ser prejudicial para o seu trabalho.

"São coisas separadas. Uma coisa é o trabalho e outra é a amizade", disse. "Acho que é muito mais fácil quando se tem essa possibilidade de proximidade com o jogador, porque no final há um conhecimento maior entre nós do que talvez com outros jogadores", concluiu o treinador.