"Continuo a ganhar bom dinheiro aqui, não é assim", disse o jogador de 35 anos, que desde agosto joga na MLS, no podcast TOMorrow: "Mas se estamos a falar da Arábia Saudita, provavelmente teria sido dez vezes mais".
No entanto, o alemão nunca colocou o dinheiro em primeiro lugar, mas sim "o facto de me sentir confortável com a minha família", disse o antigo jogador do Borussia Dortmund.
No final, decidiu-se pela vida em Los Angeles "e pela oportunidade de continuar a construir um negócio aqui e fazer novos contactos".
Reus foi muito crítico em relação à pressão sobre os futebolistas profissionais, que irá aumentar nos próximos anos com mais torneios e, consequentemente, mais jogos.
"É impossível jogar 60 ou 70 jogos numa época sem lesões", afirmou, questionando também se o nível e o empenho em campo poderão ser mantidos. Pode acontecer que "os jogadores dêem menos passos no jogo porque simplesmente não podem fazer mais".
Nos próximos anos, a FIFA vai introduzir o Mundial de Clubes com 32 equipas (2025) e alargar o Mundial a 48 seleções (2026). Ambos os torneios serão realizados nos EUA, entre outros locais.
"Tudo o que está planeado para os jogadores nos próximos anos é gigantesco. Só se pode parar com isso falando diretamente e levando as coisas para a frente", avaliou.
Nesse sentido, Reus acredita que os sindicatos dos jogadores, por exemplo, têm uma responsabilidade para mudar o rumo dos acontecimentos.