No ano passado, a USL lançou uma liga feminina de primeira divisão, a USL Super League, que compete separadamente da já estabelecida National Women's Soccer League (NWSL).
Nos Estados Unidos, a Federação de Futebol dos Estados Unidos, órgão dirigente do desporto, define as normas para cada divisão e nada impede a criação e o funcionamento de ligas rivais que cumpram essas normas.
"Hoje é um momento decisivo para a USL e para o futuro do futebol nos Estados Unidos", afirmou Alec Papadakis, diretor executivo da United Soccer League, em comunicado.
"A criação de uma liga da Primeira Divisão é um passo ousado, expandindo o acesso a competições de alto nível, aprofundando a ligação entre as nossas comunidades e dando mais um passo no alinhamento com a estrutura do jogo global", acrescentou.
A declaração não indicou quantos clubes se inscreveram na nova divisão proposta nem apresentou quaisquer planos para melhoramentos nos estádios e outras melhorias que seriam necessárias para receber a aprovação do US Soccer.
Atualmente, a USL tem uma liga de segunda divisão conhecida como USL Championship, com 24 equipas em cidades como Louisville, Charleston, Detroit e San Antonio.
Abaixo disso, a USL administra a terceira divisão, a League One, e a USL League 2, semi-profissional regionalizada, com 128 clubes em 18 divisões.
"O modelo da USL dá maior autonomia aos clubes e promove um sistema dinâmico e interligado, que lhes permite competir ao mais alto nível, mantendo-se profundamente enraizados nas suas comunidades", afirmou Papadakis.
"Em todo o mundo, clubes de alto nível prosperam em cidades de todos os tamanhos, e acreditamos que o mesmo é possível aqui. A procura e as infra-estruturas estão criadas, e o potencial de crescimento é imenso", acrescentou.
A Major League Soccer começou a ser disputada em 1996 e já conta com 30 clubes, a maioria deles com estádios próprios.
Como não há promoção ou despromoção no sistema americano, a única maneira de entrar na MLS é através de um processo de expansão, com o San Diego, que entrou na liga nesta temporada depois de pagar uma taxa de expansão de 500 milhões de dólares.