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Moçambola: Songo consolida liderança

União Desportiva do Songo lidera o Moçambola
União Desportiva do Songo lidera o MoçambolaUnião Desportiva do Songo
A União Desportiva do Songo consolidou a liderança do campeonato moçambicano de futebol, face ao empate (2-2) deste domingo entre Ferroviário de Lichinga e Black Bulls, na nona jornada do Moçambola-2025.

A equipa da província de Tete, que na sexta-feira tinha batido o Ferroviário da Beira por 1-0, passou a contar mais três pontos do que o campeão em título Black Bulls, do treinador português Hélder Duarte, e o Ferroviário de Lichinga.

Além disso, o Chingale de Tete, que também perseguia o líder, viu o jogo no terreno do Ferroviário de Nampula ser adiado por motivos logísticos e operacionais, de acordo com um comunicado da Liga Moçambicana de Futebol.

Hoje, defrontaram-se também o Desportivo da Matola e o Ferroviário de Nacala, que empataram sem golos, mantendo-se, ambos, abaixo dos 10 pontos.

O Moçambola de 2025, com 14 equipas, tem sofrido vários reveses: arrancou em 17 de maio e não em 26 de março, como previsto, e sofreu uma paragem de duas semanas em 10 de julho, por indisponibilidade da Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) em assegurar o transporte das equipas, por falta de pagamento dos clubes - alega 100 milhões de meticais (cerca de 1,3 milhões de euros) em dívida desde 2024.

Em 01 de agosto, registou-se um aparatoso acidente envolvendo o autocarro da equipa da Associação Desportiva de Vilankulo (ADV), que regressava de uma partida do Moçambola por estrada, pelo que os seus jogos estão a ser adiados, por decisão da Liga Moçambicana de Futebol.

A empresa Cervejas de Moçambique (CDM) disponibilizou um milhão de dólares (cerca de 860 mil euros) “para garantir a continuidade” da prova, anunciou no dia 08, em comunicado, a Presidência da República moçambicana, explicando que o apoio servirá para apoiar a logística da competição.

Na informação é referido que o “apoio imediato” foi confirmado pelos administradores da empresa, numa reunião com o chefe de Estado, respondendo “a um apelo especial” de Daniel Chapo, “motivado por preocupações com a segurança, a viabilidade e o futuro da principal prova futebolística do país”.