Na última temporada, Cuca chegou a estar no comando do Corinthians, mas a condenação por violação voltou a ser tema, revoltando parte dos adeptos. Após dois jogos, o próprio Cuca pediu demissão, deixando o cargo e prometendo que só voltaria a treinar depois de resolver a sua situação na Suíça.
"Eu sempre disse a verdade e não menti em momento algum. Dizem que a rapariga me reconheceu. Por três vezes, ela não reconheceu e está nos autos. Um DNA inconclusivo, que não é meu, um DNA que eles mesmos entenderam que é inconclusivo", declarou Cuca, em entrevista ao canal oficial do Athletico-PR no YouTube.
“São coisas que não encontro as palavras certas para poder dizer. Eu não decoro texto, eu digo as coisas com o coração, com o sentimento", acrescentou o treinador.
Ao canal oficial do Furacão, Cuca ainda contou como procurou retomar o assunto junto da Justiça Suíça e os esforços para comprovar a sua inocência no caso. Um novo julgamento, no entanto, não pôde ser realizado, já que a condenação tinha prescrevido.
"Fomos à Suíça, contratámos duas equipas de advogados, civis e criminais, para procurar um novo julgamento, com mais duas equipas aqui no Brasil. Pela Justiça de lá, foi concedido o pedido, mas o episódio já tinha prescrevido. Como já tinha a prescrição, o Ministério Público de lá não tem forma de criar um novo julgamento", contou Cuca.
“Segundo os meus advogados, a nossa hipótese de absolvição era próxima de 100% e isso dava-nos uma confiança grande. Infelizmente, pela prescrição não pôde (ter um novo julgamento), e o que ocorreu foi a anulação, a descondenação e a indemnização. De uma forma, uma pessoa fica muito aliviada”, concluiu o treinador.
No Athletico-PR , Cuca chega para substituir o colombiano Juan Carlos Osorio, demitido após apenas uma derrota no comando do clube.