Recorde as incidências do encontro
O Verdão perdeu no Allianz Parque por 0-1, com golo de Yuri Alberto no segundo tempo, e precisa reverter o marcador na segunda mão para se sagrar tetracampeão.
“A nossa equipa produziu mais, mas o resultado final é deles, que se defenderam bem", afirmou o treinador. “O futebol é eficiência, foram melhores no meio-campo, setor onde foram mais criativos. E foram melhores na eficácia. De 22 remates (do Palmeiras), apenas oito foram à baliza, e eles, com três, apenas um foi à baliza", analisou.
Abel também lamentou que o avançado palmeirense Estêvão tenha tentado fintar três jogadores do Corinthians em vez de passar a bola, no lance que originou o contra-ataque fatal do Timão.
“É normal que o adversário queira bloquear os nossos melhores jogadores. Temos de encontrar soluções, individuais e coletivas. Nesta situação, poderia ter passado a bola ao Vitor Roque, mas decidiu ir para um contra três ou quatro. Sendo marcado, não há problema em dar a bola para outros serem protagonistas", disparou.
O técnico português também comentou sobre a atuação do médio Raphael Veiga: “O futebol é eficiência. Não achei que o Veiga estivesse criativo e precisamos muito dele nestes jogos, mas as marcações são apertadas e, nos duelos de meio-campo, foram melhores e mais eficazes".
“Não temos nada a perder e vamos disputar na casa deles", ponderou Abel.
A segunda partida da final será no dia 27 de março, na Neo Química Arena. O Palmeiras precisará de vencer por dois ou mais golos de diferença para conquistar o tetra do Paulistão. Se devolver o 1-0, a decisão será nos penáltis.