“Eu e minha família fomos ameaçados em todos os sentidos", contou Melo, que foi obrigado a usar colete à prova de balas, andar de carro blindado e até “esconder” sua filha.
Augusto Melo afirmou que a filha pediu para o pai desistir da presidência, e ele estudou acatar o pedido. "Esse foi o único dia que deu vontade de embora", contou o dirigente, com lágrimas nos olhos.
O mandatário alvinegro também garantiu que “hoje não há crime organizado no Corinthians” e comentou ter sido chamado de ladrão pela claque do Palmeiras, no último dérbi a contar para o Paulistão.
“Fico feliz, porque estou sendo reconhecido por uma claque adversária, eles sabem meu nome", disse.
"Levo numa boa brincadeira. Fico chateado, sim, quando membros da Direção do Corinthians que deveriam preservar a imagem do clube colocam isso para fora para nos sufocar", concluiu Melo, que enfrenta um processo de impeachment por supostas irregularidades.
A votação do impeachment foi suspensa no dia 20 de janeiro e ainda não tem data para ser conclúida.
O Timão volta a campo nesta quarta-feira para encarar o Santos, pelo Paulistão.