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Descontente com a CONMEBOL, Leila Pereira abre a porta dos clubes brasileiros à CONCACAF

Leila criticou falta de punição a racistas no futebol sul-americano
Leila criticou falta de punição a racistas no futebol sul-americanoProfimedia / ČTK / AP / Ettore Chiereguini

Insatisfeita com a falta de punição da Conmebol ao Cerro Porteño no caso de racismo contra o jogador Luighi, a presidente do Palmeiras Leila Pereira sugeriu nesta segunda-feira que os clubes brasileiros mudem de federação.

Já que a Conmebol não consegue coibir esse tipo de crime, não consegue tratar os brasileiros com o tamanho que os clubes representam à Conmebol, por que não pensar na filiação à Concacaf? Só assim vão respeitar o futebol brasileiro”, disparou Leila em entrevista à TNT Sports.

“Tenho uma reunião na CBF, vou conversar com os clubes brasileiros que vão estar lá e com o (presidente) Ednaldo (Rodrigues). É uma semente a se plantar. Se não somos respeitados aqui na América do Sul, por que não ir à Concacaf? Com certeza, financeiramente seria melhor para os clubes brasileiros”, continuou.

A confederação sul-americana aplicou uma multa de 50 mil dólares ao Cerro, medida considerada inócua pelo Palmeiras.

A mandatária alviverde também afirmou que “o Palmeiras contou com as adesões da Libra e da Liga Forte União (LFU) na luta contra o racismo no futebol sul-americano e enviou, nesta segunda-feira, uma carta à FIFA”.

A intenção é solicitar a intervenção da entidade máxima do futebol no combate aos frequentes crimes de discriminação racial nas competições da América do Sul", explicou Leila Pereira.

Faixa antes do duelo com o São Paulo
Faixa antes do duelo com o São PauloCesar Greco/Palmeiras

O jovem sofreu racismo na vitória do Palmeiras sobre o Cerro Porteño, por 3-0, na Libertadores Sub-20.

Um adepto no estádio paraguaio imitou um macaco em direção a Luighi. Na entrevista pós-jogo, o atleta concedeu uma comovente entrevista que rodou o mundo.