Recorde as incidências da partida

O empate foi bem pior para o Palmeiras, de Abel Ferreira, que ainda está fora da zona de qualificação para os quartos de final, faltando apenas duas jornadas. O Verdão é o 3.º classificado do Grupo D, 5 pontos atrás do São Bernardo e 2 em relação ao Ponte Preta. A última vez que o Alviverde ficou fora da fase final do Paulistão foi em 2010, quando apenas quatro equipas avançavam para a disputa do título.
Apesar de ter uma pontuação menor que o seu rival, o São Paulo garantiu a qualificação para os quartos de final com o empate. O Tricolor possui 16 pontos, 9 a mais que o Noroeste, 3.º do seu grupo. Resta à equipa de Luis Zubeldía confirmar o o fator casa no primeiro duelo do mata-mata, que deve ser contra o Novorizontino.
As duas equipas voltam a jogar a meio de semana, na 11.ª rodada do Paulistão. O São Paulo recebe a Ponte Preta na quarta-feira, o Palmeiras enfrenta o Botafogo-SP na quinta.
Clássico trancado
O jogo começou no Allianz Parque já com um incidente que resultou na lesão no ombro de Maurício. O Palmeiras foi obrigado a colocar Estêvão em campo e queimar uma substituição no primeiro minuto. O resto da primeira parte foi muito apagado. As duas equipas até demonstraram disposição, mas foi só. A pouca inspiração resultou em 45 minutos quase sem finalizações.
O segundo tempo trouxe mais emoção ao Choque-Rei. A entrada de Lucas Moura no São Paulo aumentou o perigo ofensivo da equipa, com o jogador brasileiro a criar a melhor ocasião da equipa na partida. Em finalização rasteira, o camisola 7 exigiu que Weverton fizesse uma grande defesa.
O Palmeiras manteve mais posse de bola no campo adversário, mas teve dificuldades para criar oportunidades e, efetivamente, só teve uma grande ocasião. Estêvão cruzou com precisão para Flaco López, que cabeceou com força, mas Rafael fez uma defesa espetacular. Com o resultado insatisfatório, os adeptos palmeirenses expressaram a sua frustração, vaiando a equipa de Abel Ferreira no final da partida.
