Recorde as incidências da partida

O sonho do inédito tetracampeonato continua vivo para o Palmeiras, que vai defrontar o Corinthians na final. Ao contrário dos três anos anteriores, o Verdão disputará o segundo jogo fora de casa. A equipa de Abel Ferreira chega embalada por quatro vitórias consecutivas, além de 10 jogos sem perder.
Já o São Paulo está fora da final pelo terceiro Paulistão consecutivo. O Tricolor terá três semanas de treinos até à estreia no Brasileirão, contra o Sport, a 30 de março, no MorumBIS.
O penálti da discórdia
O Choque-Rei no Allianz estava morno até Flavio Rodrigues de Souza assinalar penálti para o Palmeiras nos minutos finais da primeira parte. O guarda-redes Rafael saiu a jogar mal e entregou a bola a Vitor Roque, que procurou o contacto com Arboleda e caiu na área.
O São Paulo protestou bastante, mas o VAR não recomendou a revisão do lance. Na conversão, Raphael Veiga rematou com força e inaugurou o marcador. O médio marcou o seu segundo golo este ano e faturou pela sétima vez contra o Tricolor.

Estreia de Vitor Roque
Abel Ferreira colocou Vitor Roque no onze inicial e promoveu a estreia do avançado pelo Palmeiras. O jovem de 20 anos teve pouca participação, mas esteve envolvido nos lances mais perigosos do Verdão no clássico.
Além do penálti sofrido no final da primeira parte, Vitor Roque deixou Facundo Torres isolado na cara do golo na segunda metade. Rafael, no entanto, defendeu o remate do uruguaio. O Tigrinho saiu de campo aos 30 minutos da segunda parte, dando lugar a Flaco López.

Excesso de cautela
A meia-final foi disputada em jogo único, mas a cautela no Choque-Rei deu a sensação de que Palmeiras e São Paulo ainda teriam outra partida. Sobretudo na primeira parte, as equipas estudaram-se em demasia e criaram poucas oportunidades. O Verdão tinha posse de bola, mas não assustava, enquanto o Tricolor esperava por um contra-ataque que nunca surgiu.
A vantagem do Palmeiras obrigou a uma mudança de postura após o intervalo. Ainda assim, o São Paulo acertou apenas um remate à baliza durante todo o jogo. A melhor oportunidade surgiu logo após o golo, quando Calleri apareceu livre na área e cabeceou para fora. O Verdão defendeu-se bem e foi mais perigoso nas investidas que fez na segunda parte.