Santos 2-1 Mirassol

O resultado permite ao Santos arrancar o Paulista com o pé direito, vencendo um adversário que acaba de subir para o Brasileirão. O Mirassol deu trabalho ao Peixe e reclamou de um penálti não marcado no segundo tempo, num lance que tinha tudo para mudar a história do confronto.
Na próxima jornada, o Santos visita a Ponte Preta no domingo, com o Mirassol a receber o Água Santa, no mesmo dia. Os dois jogos são da segunda jornada.
O Santos, mesmo no seu primeiro jogo, mostrou boas movimentações, naquilo que pode ser uma breve apresentação da ideia de Pedro Caixinha para 2025.
O Peixe quis pressionar o Mirassol desde o início, com o clube do interior a assustar o guarda-redes Brazão, aos 20 minutos, com um golo que seria histórico. Iuri Castilho arriscou do meio de campo, com o guardião santista a recuperar a tempo para evitar um golaço.
Brazão apareceu bem novamente por duas vezes. A primeira num cabeceamento bem feito de Castilho, que ganhou velocidade no relvado molhado, sem chegar às redes graças à grande intervenção do ex-cruzeirense. A segunda veio num remate à queima-roupa de Chico, com o jogador do Santos crescendo pra cima do adversário para evitar que sua meta fosse vazada.
O guarda-redes Muralha, do Mirassol, também precisou trabalhar, mas sofreu menos do que seu colega de profissão no primeiro tempo. O Santos foi para o balenário em vantagem graças a golo de Guilherme. Nos acréscimos, ele aproveitou a bola de Soteldo para finalizar e contar com desvio no meio do caminho para abrir o placar.
No segundo tempo, o Mirassol conseguiu ter mais posse de bola para levar mais perigo à baliza santista, que continuou a ser bem defendida por Brazão, o grande destaque do jogo.
O conjunto da casa não tinha o mesmo vigor físico e poderia ter visto o cenário complicar quando Reinaldo foi atingido dentro da área, com a arbitragem não marcando uma penalidade que podia dar um ponto para cada lado ao apito final.
Guilherme resolveu o jogo em cobrança de falta, aos 86 minutos, antes de Iuri Castilho fazer, de penálti, o de honra do Leão, que não teve tempo de sobra para evitar o revés.
