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No maior jogo da Premier League deste fim de semana, o United desloca-se a Anfield, no domingo, onde uma vitória deixaria a equipa a apenas dois pontos dos anfitriões. Uma derrota para o Liverpool seria a quarta consecutiva em todas as competições, algo que o United certamente pode tirar proveito.
Palavras de Ratcliffe reforçam confiança em Amorim
Amorim começou por comentar se as recentes declarações do coproprietário, Sir Jim Ratcliffe, que o apoiou publicamente, ajudam a reforçar a sua confiança, numa altura em que continuam a surgir notícias sobre uma possível saída.

"Antes de mais, sinto (o apoio), não é apenas algo que se diz, sinto-o todos os dias. Por vezes, a pressão que coloco sobre a equipa e sobre mim próprio é muito maior. Sei que vai demorar algum tempo. É muito bom ouvir isso. Acho que ajuda os nossos adeptos a perceberem que a liderança sabe que vai levar tempo", afirmou.
"Mas, ao mesmo tempo, não gosto dessa ideia porque não quero que se instale no clube a sensação de que temos tempo para resolver as coisas. No futebol, e especialmente nos grandes clubes, temos de mostrar todas as semanas que estamos prontos para vencer", continuou.
United pode competir com qualquer adversário
De seguida, abordou o adversário deste fim de semana, naquele que será o 244.º confronto direto entre as duas equipas, com o United a liderar o registo frente a frente com 91 vitórias contra 82 do Liverpool.
"Lembro-me de termos jogado muito bem (no empate 2-2 com o Liverpool na época passada), mas acabou empatado. Fiquei bastante frustrado. No final, provámos que conseguimos competir com qualquer adversário. Sei que é especial para o nosso clube. Sei que eles estão a lutar por vários títulos. É mais um jogo em que temos de mostrar novamente que estamos a jogar melhor. Precisamos de ser mais eficazes nas duas áreas. É mais uma partida que temos de vencer", atirou.
Amorim foi depois questionado sobre o desempenho da sua equipa frente a clubes de topo, já que a maioria das suas vitórias pelos Red Devils foi contra equipas recém-promovidas ou que jogaram reduzidas a dez elementos.
"Talvez pelas expectativas, quando se tem de ganhar e a responsabilidade de vencer, tornem tudo muito mais difícil. Quando se joga num grande clube, é preciso vencer todos os jogos. Por vezes, temos dificuldades em lidar com essa responsabilidade. Talvez, quando o Manchester United não é favorito, seja mais fácil para os jogadores, mas temos de mudar isso", vincou.
Lammens não é Schmeichel
As perguntas centraram-se depois no guarda-redes Senne Lammens e na possibilidade de ser titular frente ao Liverpool, em detrimento de Altay Bayindir, que também luta por um lugar na baliza.
"É possível, tem de o mostrar durante a semana. É possível que seja titular. A primeira impressão nesta partida é muito importante. Manter o nível é ainda mais fundamental. Ainda não é (Peter) Schmeichel. Mas demonstrou muita serenidade", avaliou.

Novidades na equipa
Por fim, Amorim deu algumas informações sobre o plantel, após uma pausa internacional bastante intensa para muitos jogadores do United, com alguns até a receberem mais tempo de descanso para recuperar.
"(Lisandro Martinez) não está apto, mas está quase a regressar aos treinos com a equipa. (Noussair Mazraoui), não sei. Os restantes jogadores que estiveram nas seleções estão prontos, mas alguns jogaram no Japão, por isso temos de ter cautela. Diogo Dalot não jogou o último encontro, Bruno Fernandes esteve em campo durante 62 minutos, por isso temos de tentar equilibrar tudo para que estejam prontos", revelou.