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Antevisão Premier League: Manchester United enfrenta o líder Liverpool em clássico inglês

O Manchester United perdeu 12 dos seus 24 jogos em todas as competições esta época
O Manchester United perdeu 12 dos seus 24 jogos em todas as competições esta épocaAFP
O Manchester United desloca-se este fim de semana a casa do rival Liverpool, desesperado por evitar mais uma humilhação, mas com todos os sinais a apontarem para uma tarde difícil em Anfield.

Na sexta-feira, o Tottenham recebe o Nottingham Forest, enquanto o Aston Villa, que vem de vitórias impressionantes contra o Manchester City e o Arsenal, viaja até Brentford.

A AFP Sport analisa três pontos de discussão antes do início da ação.

Manchester United na toca do leão

O Manchester United, que na temporada passada saiu de Anfield com o rabo entre as pernas após uma goleada de 7-0, enfrenta um Liverpool líder da Premier League e cheio de confiança.

A equipa de Erik ten Hag, eliminada da Europa esta semana pelo Bayern de Munique, perdeu 12 dos seus 24 jogos em todas as competições esta época. Com um ataque inofensivo, uma defesa permeável e uma lista de lesões cada vez mais extensa, é difícil encontrar pontos positivos para os visitantes antes do jogo de domingo.

Graças, em parte, à inconsistência das equipas à sua volta, o United continua em sexto lugar na Premier League, a apenas três pontos do Tottenham e a seis do quarto classificado Manchester City.

Manchester United está no sexto lugar
Manchester United está no sexto lugarFlashscore

Mas a equipa vai a Anfield, no domingo, cheia de apreensão e sem poder contar com o capitão Bruno Fernandes, castigado. Com exceção da vitória por 2-1 em Old Trafford na época passada, o registo recente do United contra o Liverpool é péssimo - perdeu quatro dos últimos cinco encontros, tendo sofrido 21 golos no processo.

O Liverpool é tudo o que o United não é - acertado em frente à baliza, cheio de autoconfiança e com uma atitude de nunca desistir que ajudou o emblema a conquistar 18 pontos em jogos que esteve em desvantagem esta temporada.

Ten Hag pediu à sua equipa que se concentre em terminar entre os quatro primeiros para se qualificar para a Liga dos Campeões na próxima temporada, mas se os resultados não forem favoráveis este fim de semana, podem ficar a nove pontos do quarto lugar e sair da zona de qualificação.

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Chelsea procura saída da crise

A novela no Manchester United tirou o foco da situação no Chelsea, onde Mauricio Pochettino têm lutado para conseguir uma boa sintonia num plantel constantemente lesionado.

Os Blues, que recebem o lanterna-vermelha Sheffield United no sábado, estão no 12.º lugar na tabela após três derrotas nos últimos quatro jogos, muito mais perto da zona de despromoção do que do topo da tabela.

Pochettino, na primeira temporada no clube, acredita que o Chelsea precisa mergulhar na janela de transferências novamente em janeiro, apesar de ter gasto mais de mil milhões de libras nas últimas três janelas de transferências.

O argentino tem sido atormentado por ausências, com o capitão Reece James de volta à mesa de tratamento com uma lesão muscular, além de uma lista de outros jogadores, incluindo Ben Chilwell, Wesley Fofana e Christopher Nkunku.

Em teoria, a visita do Sheffield United parece ser uma oportunidade de ouro para o Chelsea voltar às vitórias, mas os Blades, sob o comando do recém-regressado Chris Wilder, venceram o Brentford na semana passada, obtendo apenas a segunda vitória da temporada.

Além disso, o Chelsea não tem muitas esperanças em casa, já que só venceu dois dos últimos oito jogos em Stamford Bridge.

Dyche prova ser o homem certo para a crise do Everton

No mês passado, o Everton foi castigado em 10 pontos pela Premier League por não cumprir as regras financeiras, deixando o clube na 19.º lugar, igualado com o Burnley, que estava na última posição.

No entanto, três vitórias consecutivas deixam o clube de Goodison Park quatro pontos acima da zona de despromoção, e o emblema está em fase ascendente. 

Os Toffees ganharam nove dos últimos 13 jogos em todas as competições e poderia estar a meio da tabela se não fosse o pesado castigo, do qual recorreu. Os adeptos em Goodison Park têm-se manifestado contra a severidade da dedução de pontos e a equipa tem-lhes dado muitos motivos de alegria.

O treinador Sean Dyche admite ter ficado satisfeito com a forma da sua equipa, mas diz que ainda há "muito trabalho a fazer" enquanto se prepara para regressar a Burnley, no sábado, depois de ter orientado esse clube durante 10 anos, entre 2012 e 2022.