Suspeitos do costume: Manchester City faz história e é tetracampeão (3-1), Arsenal vence (2-1)

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Suspeitos do costume: Manchester City faz história e é tetracampeão (3-1), Arsenal vence (2-1)

Atualizado
Foden e Rodri foram os heróis
Foden e Rodri foram os heróisAFP
O Manchester City fez história ao sagrar-se tetracampeão da Premier League, um feito inédito no campeonato inglês, depois de vencer o West Ham por 3-1 na última jornada, graças ao bis de Foden e mais um golo do homem das decisões, Rodri, depois de Kudus ter assustado com um pontapé de bicicleta. Já o Arsenal operou uma reviravolta nos últimos minutos para vencer o Everton por 2-1, mas ficou a dois pontos do título.

Manchester City 3-1 West Ham

As contas eram bem fáceis de se fazer: em caso de vitória, os citizens sagravam-se tetracampeões, algo inédito na história da Premier League. Já o Arsenal era obrigado a vencer e esperar por um deslize dos líderes em Manchester, sendo que até um empate poderia ser favorável devido à diferença de golos.

Escolhas iniciais
Escolhas iniciaisFlashscore

Curiosamente, o troféu encontrava-se no Emirates, onde os gunners não puderam contar com o melhor marcador Bukayo Saka devido a uma lesão de última hora e Fábio Vieira ficou no banco, enquanto três portugueses do Everton (Beto, Chermiti e João Virgínia) também foram suplentes e André Gomes estava lesionado. No Ettihad, Rúben Dias e Bernardo Silva foram titulares, Matheus Nunes era opção no banco.

Escolhas iniciais
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Apresentando o MVP 2023/24

As partidas arrancaram com uma diferença de três minutos, com o apito a soar primeiro no jogo dos gunners. Apesar do atraso, os citizens entraram com a corda toda e inauguraram o marcador, logo aos dois minutos, num remate indefensável de Foden. As bancadas de Londres ressentiram-se da notícia, na mesma altura em que Tomiyasu desperdiçou uma boa oportunidade.

Os gunners continuaram o assalto à baliza de Pickford, obrigando o internacional inglês a três boas defesas consecutivas. No Ettihad, brilhou Areola a impedir Doku por duas vezes, enquanto Rodri atirou ao lado. A tarde tinha apenas um nome: Foden. Recém-coroado melhor jogador da época, o jovem médio estava um ou dois níveis acima de todos os outros no que toca a inspiração e, aos 18 minutos, concluiu de primeira uma boa jogada coletiva, assistido por Doku.

Enquanto o ambiente esmorecia no terreno do Arsenal, o City continuou o seu assalto à baliza de Areola. Se há alguém a quem nunca falta inspiração é a Bernardo Silva e a De Bruyne. O português fez um belo passe que Haaland acabou por desperdiçar, já o belíssimo remate do belga foi travado pela ponta dos dedos de Areola, numa das melhores defesas desta edição da Premier.

Ao contrário do que acontecia em Manchester, o Everton estava disposto a assumir o papel de desmancha-prazeres com Calvert-Lewin a acertar no poste de Raya e a enviar a recarga para fora. O ruir do ímpeto das bancadas levou consigo a equipa, depois de um livre de Gueye, à entrada da área, desviar em Rice e deixar Raya impotente.

O coelho na bicicleta de Kudus

No entanto, tudo mudou no espaço de um minuto: ao mesmo tempo que o Emirates comemorava o golo do empate de Tomiyasu, numa belíssima jogada coletiva, o West Ham beneficiou de um pontapé de canto e também da magia de Kudus, que levantou o esférico na pequena área e disparou um pontapé de bicicleta indefensável para Ortega! Londres despertou como um vulcão ao ver que ainda era possível conquistar o título ao intervalo, que chegou na melhor altura para o Manchester City, com Haaland numa senda de desperdício.

O hábito saudável de ser decisivo

Com tudo em aberto, a segunda parte começou ao mesmo tempo nos dois campos e sem alterações nas quatro equipas. No final de 15 minutos muito tensos dos dois lados, o City adormeceu a defesa do West Ham com um carrossel de passes e Bernardo Silva deixou a bola redondinha para o remate colocado de Rodri que fez o 3-1. O homem dos golos decisivos voltou a aparecer na Hora H.

Arsenal 2-1 Everton

Em Londres havia muita monotonia, tanto que a melhor parte dos primeiros 20 minutos após o recomeço foi o regresso à competição de Jurren Timber, o defesa neerlandês que foi contratado esta época e estava afastado desde agosto devido a lesão. Depois disso, Odegaard apareceu na pequena área e conseguiu fazer o mais difícil e acertar em Pickford. Chermiti foi a jogo nos toffees para os últimos 15 minutos, numa altura em que a frustração crescia.

Por outro lado, os tricampeões foram gerindo o jogo a seu bel-prazer sem correr grandes riscos que pudessem colocar em causa o triunfo que significava história. Era uma questão de tempo até levantar o inédito tetracampeonato.

Festa em suspenso... e retomada

E, novamente, no mesmo minuto em que o West Ham marcou, o Arsenal fez o golo da reviravolta. No entanto, o desvio de Soucek foi feito com a mão e a vantagem de 3-1 dos campeões manteve-se, mas o encosto de Havertz depois de uma recuperação de Gabriel Jesus manteve-se, apesar de uma revisão do VAR.

Ainda o jogo não tinha acabado e os adeptos já invadiam o relvado do Emirates para festejar junto dos seus tetracampeões.