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Antes da deslocação de sábado ao Leeds United, Slot começou por abordar os problemas após deixar escapar mais dois pontos em casa para os atuais campeões da Premier League.
Referindo-se também à vitória da semana passada no terreno do West Ham, o técnico neerlandês explicou: "Nos dois últimos jogos estivemos a um ressalto de manter a baliza inviolada em ambos. Disse após o jogo com o West Ham que o aspeto positivo foi não terem conseguido marcar na única oportunidade que tiveram, e o mesmo voltou a acontecer neste encontro. Não marcaram na única ocasião clara que tiveram; o golo que conseguiram, para mim, não foi uma verdadeira oportunidade, pois surgiu já aos 90+3 minutos, quando ficaram isolados frente ao guarda-redes. Isso representa um progresso se compararmos com os sete golos sofridos em dois jogos. Não sofremos qualquer golo de bola parada nestes dois encontros, o que também era importante. Talvez por isso tenhamos conseguido estes dois resultados."
Com Slot a garantir que a sua equipa chega com algum embalo, o neerlandês reconhece que vão defrontar um Leeds motivado após a expressiva vitória frente ao Chelsea a meio da semana. Na verdade, o treinador do Liverpool admite que o estilo do Leeds pode causar dificuldades à sua defesa amanhã.
"Ontem vi o Leeds contra o Chelsea e fez-me lembrar um jogo do Liverpool: o Chelsea a sofrer um golo de bola parada e depois um erro muito grave. O Leeds foi muito agressivo nos duelos individuais e depois recuou para evitar remates. Esse estilo é complicado para nós e para muitas outras equipas. Vimos que conseguiram recuperar de um 0-2 frente ao Manchester City. Foden fez a diferença com um momento de génio e, diante do Chelsea, o Leeds esteve muito forte. O que esperamos é aquilo que já enfrentámos em muitos outros jogos."
Slot, sobre a exigência física imposta pelo Leeds, também refletiu: "Cada jogo é um teste físico, sobretudo pela forma como os adversários jogam contra nós, mas também porque os melhores atletas do mundo atuam na Premier League. Por isso, cada partida é exigente fisicamente, ainda mais fora de casa, com um público que os apoia bastante."
Nos dois últimos jogos, Mohamed Salah começou no banco, o que gerou rumores sobre o futuro da estrela egípcia, inclusive tendo em vista o mercado de transferências do próximo mês.
Ao abordar as especulações, Slot deixou no ar que o seu avançado de referência deverá voltar a ser suplente em Elland Road.
"Acredito que todos os jogadores podem ser titulares na minha perspetiva e o Mo é um futebolista excecional para nós. Penso sempre nele, seja para começar de início ou para entrar a partir do banco. ompreendo os comentários, porque ele os merece. Tem sido muito influente para mim e ao longo de seis ou sete anos. É perfeitamente normal que se fale disso quando não joga."
Sobre o avançado Fede Chiesa e a sua falta de minutos, Slot também referiu: "Como acabei de dizer, todos têm hipóteses de ser titulares, mas temos muitas opções para essa posição. Muitas vezes teve impacto nos jogos, por isso normalmente traz-se um avançado para marcar, mas neste caso continuou a correr quando outros talvez tivessem parado por acharem que não podiam fazer muito no um para um. Isso
Por outro lado, Slot comentou o impacto recente de Florian Wirtz, de quem garante que agora está a apresentar-se de forma mais consistente. Na verdade, o treinador dos Reds está convencido de que a confiança está a crescer no atacante alemão e acredita que ele deu um passo em frente.
"Nota-se a confiança dele na frequência com que pede a bola e na forma como os colegas lha entregam. Tem muita autoconfiança, mas também é verdade que regressou da Alemanha com uma lesão, por isso fico satisfeito por poder jogar tantos minutos. Tem estado em bom plano. Não me surpreende que tenha participado no golo frente ao Sunderland, foi dos que mais insistiu e trouxe criatividade."
Slot também defendeu o momento de Alexander Isak, garantindo que os colegas podem fazer mais para o ajudar. Isak marcou o seu primeiro golo pelo Liverpool na vitória da semana passada no terreno do West Ham, embora Slot reconheça que o seu ponta de lança pode melhorar os números.
"Não é o único '9' que sofre por não ter muitas oportunidades. Vi a segunda parte do Leeds contra o City e o jogo completo frente ao Chelsea, e a este nível, o '9' normalmente não tem muitas ocasiões por partida, mas é claro que queremos que tenha mais situações de perigo. Não temos conseguido criar muitas oportunidades ultimamente porque estamos menos ofensivos, e isso está na minha lista de aspetos a melhorar: envolver mais o '9'. Não é o ideal ter uma média de 14 toques por jogo. No Newcastle tinha 22, por isso os avançados raramente têm muitos toques; (Erling) Haaland, ficaria surpreendido se chegasse aos 100 por jogo. Temos de garantir que toca na bola nos momentos decisivos."