O que se previa ser um período tranquilo a meio da época agora é encarado de forma diferente.
O Aston Villa está consciente da oportunidade que tem pela frente, e a preparação para janeiro já se centra em perceber até onde podem chegar.
Por enquanto, o processo é sobretudo exploratório, com a equipa de recrutamento a analisar que tipo de avançado seria realmente viável contratar.
As opções são limitadas. Dentro do clube considera-se que aumentar a concorrência e a rotação para Ollie Watkins reforçaria as ambições do Aston Villa na parte cimeira da tabela.
Watkins marcou apenas três golos na Premier League na época 2023/2024, mas continua a ser a principal referência ofensiva da equipa.
Apesar de os golos terem sido repartidos por vários jogadores e Donyell Malen ter melhorado o seu rendimento no último mês, as primeiras quatro jornadas da liga — em que o Aston Villa não conseguiu marcar qualquer golo — continuam a ser um lembrete da vulnerabilidade da equipa caso o ataque não seja mais eficaz.
No cenário ideal, o Aston Villa procuraria um avançado com experiência na Premier League, mas esse caminho é complicado, não só pela escassez de opções adequadas, mas também pela concorrência crescente e pela cautela em relação aos gastos.
O West Ham, o Tottenham e o Everton também estão à procura de reforços para o ataque, o que torna o mercado ainda mais competitivo.
A boa posição do Aston Villa na Liga — agora a apenas três pontos do líder, o Arsenal — dá-lhe vantagem para atrair possíveis contratações. No entanto, manter esse estatuto durante dezembro pode ser fundamental para convencer qualquer jogador a juntar-se a um projeto que ambiciona o título.
Unai Emery terá um papel determinante na estratégia do clube quando o mercado abrir, e a direção assume que qualquer decisão terá de ser tomada com grande precisão.
Não é um mercado em que o Aston Villa possa correr grandes riscos financeiros, mas perante a oportunidade que se apresenta, o clube prepara-se para perceber até onde pode ir.

