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O Manchester United não consegue arrancar sob o comando do português Ruben Amorim, que, apesar de ter o apoio da direção, não consegue ver os primeiros resultados num projeto que arrancou há apenas um ano. Existem inúmeras razões para os Red Devils não estarem a render ao nível esperado, seja porque as contratações não estão a corresponder ou pela seca de golos de alguns dos seus avançados, entre outras coisas.
No entanto, o BeSoccer Pro analisou os dados da equipa de Manchester e encontrou um problema que está claramente a pesar sobre a equipa na Premier League desta temporada: praticamente não há impacto dos jogadores que vêm do banco.

Surpreendentemente, dos 19 golos que o Manchester United marcou esta época na Premier League, nenhum foi da autoria de um suplente. Detalhando os números, foram marcados 17 golos por jogadores titulares, enquanto os restantes dois foram autogolos dos adversários.
É, sem dúvida, um problema grave para Ruben Amorim, que quando precisa de acionar os suplentes para virar o marcador ou sair na frente, não encontra as soluções que procura. Um exemplo claro é Benjamin Sesko, que se juntou ao clube por cerca de 85 milhões de euros e entrou como suplente por cinco vezes, esta temporada, sem conseguir balançar as redes do adversário em nenhuma ocasião, algo que apenas conseguiu por duas vezes nos seus sete jogos a titular.
Mason Mount é outro jogador de ataque que o técnico português utiliza quando quer trazer mais presença ofensiva do banco, mas o inglês também não conseguiu pontuar em oito presenças como suplente utilizado, tal como Kobbie Mainoo, que ficou em branco em 11 jogos vindo do banco.
O problema não se resume apenas à falta de golos, mas também ao facto de os suplentes não estarem a gerar nada diretamente no ataque, pois contribuíram apenas com uma assistência, até ao momento, na Premier League, quando Ayden Heaven fez o passe para Bryan Mbeumo garantir a vitória por 4-2, em casa, frente ao Brighton.
Apenas o Everton e o Nottingham Forest partilham o mesmo problema com a equipa de Manchester, até ao momento, na Premier League, pois nenhum dos 13 golos marcados por cada equipa, respetivamente, saiu dos pés de um suplente.
