Proposta do Al Hilal: "Tenho visto muitas notícias. Muita gente a dizer que já tinha um acordo para sair na próxima época. Se o clube fez esse acordo, não foi comigo. Houve outros clubes que tentaram depois do Al Hilal, mas a minha resposta não mudaria- Também da Arábia. Da Europa, houve pessoas que falaram comigo, mas nunca chegámos ao ponto de haver uma oferta concreta. É bonito que as pessoas te queiram, mas é preciso pôr dinheiro em cima da mesa, senão o clube não me deixa sair."
Conversa com Cristiano Ronaldo: "Falei com ele sobre a situação, sobre a Arábia e tudo o resto. Não vou dizer o que ele me disse, mas conversámos sobre isso. O Cristiano deu a sua opinião sobre o que eu devia fazer. Com toda a experiência que tem, era importante para mim ouvir o que ele pensava. Mas, obviamente, a decisão caberia sempre a mim e ao clube.”
Conversa com Ruben Amorim: "O treinador falou comigo. Disse-me que eu continuava a fazer parte do projeto, que queria que eu ficasse. O clube disse o mesmo. Se o clube me tivesse dito: ‘Bruno, queremos vender-te, tens 30 anos, queremos fazer algum dinheiro’, eu teria dito: ‘Ok, tenho de encontrar uma solução e sair’. Mas não foi o caso. Eu continuava a fazer parte dos planos; podia ajudar o clube a atingir os seus objetivos. Foi isso que me fez ficar.”
Palavras do treinador: "O Al Hilal podia oferecer 80 a 100 milhões de libras. Depois falei com o treinador. Disse-lhe: ‘Olha, esta é a proposta que tenho. Tenho de pensar, se o clube disser que quer vender-me para reforçar o plantel, eu entendo’. Mas não foi o caso. O clube sempre me disse que queria reforçar a equipa. O treinador disse-me: ‘Queremos mais jogadores para te ajudar e tornarmo-nos uma equipa melhor, por isso não queremos que saias’."
Possível regresso ao Sporting: "Tenho uma grande ligação aos adeptos do Man. United, ao clube e também ao país. A minha família está bem adaptada. Temos saudades de casa, mas o meu objetivo não é voltar a jogar em Portugal. Mas se tivesse a oportunidade de jogar de novo em Portugal, colocaria sempre o Sporting à frente de todos.”
Fator financeiro: "O dinheiro é importante para toda a gente, mas não estou numa posição em que precise de o contar ou de me preocupar com o futuro, se fizer as coisas bem. Eu e a minha família não somos pessoas que gastam muito dinheiro. Gostamos de algum conforto e luxo, mas temos plena noção do futuro que queremos dar aos nossos filhos e de como queremos que cresçam. Viemos de famílias humildes. Nunca nos faltou comida, mas sabemos o que é a dificuldade. Quando terminar a carreira, só quero uma vida tranquila em casa, ir ao café com o meu pai, de vez em quando.”
Relação com Diogo Dalot: "Obviamente que temos rotinas diferentes, mas falamos muito. Com cada pessoa é diferente, cada um tem uma maneira diferente de descansar, recuperar e tudo mais."
Jogo 300 no Manchester United: "É um privilégio, uma honra. Quando era criança, só queria jogar futebol. Agora, ter a oportunidade de jogar 300 vezes por este clube é algo por que estou muito grato."
Disponibilidade para jogar: "Não sei, provavelmente tem a ver com a minha soneca. Sempre disse que é algo que os meus pais me deram. Através deles, do meu amor pelo futebol, a maneira como quero estar sempre disponível, quero jogar sempre."
Época do United: "Acho que estamos a crescer e queremos chegar perto de troféus. Queremos isso agora e amanhã, sabemos que estamos num momento em que precisamos de ir jogo a jogo. Acho que o mais importante para nós, como grupo de jogadores, entender que, se não vencermos a próxima partida, não estaremos mais perto do que queremos alcançar. Nos momentos certos, precisamos de vencer e, então, os grandes momentos vão chegar."

