Recorde as incidências da partida
Diante do técnico da seleção inglesa, Thomas Tuchel, que assistia na bancada do Goodison Park, Calvert-Lewin passou a tarde toda a correr atrás dos Spurs e marcou o golo que abriu o marcador, o seu primeiro em 17 jogos em todas as competições.
Com o golo, o jogador de 27 anos subiu ao terceiro lugar da lista de melhores marcadores de sempre do Everton na Premier League, atrás de Romelu Lukaku e Duncan Ferguson, encontrando a sua forma na altura certa, numa altura em que David Moyes, no início do seu segundo mandato à frente do clube de Merseyside, tenta evitar a despromoção.
"Se usarmos Dominic como exemplo, acho que ele teve três chances no meio da semana", disse Moyes.
"Hoje teve as mesmas oportunidades, marcou o seu golo e podia ter tido mais. Se um avançado está a ter as suas oportunidades, isso é bom. O golo vai dar-lhe muita confiança. As pessoas estão sempre a dizer-me que ele não tem tido muitas oportunidades. Bem, ele teve as suas oportunidades nos últimos dois jogos, tem o seu golo", acrescentou o treinador.
"O mais importante é que hoje jogou como um verdadeiro número nove. Deixou os centrais preocupados, foi uma ameaça, desafiou, ganhou uma boa percentagem dos seus duelos aéreos. Envolveu-se em tudo, fez muitas coisas muito boas hoje", elogiou o treinador do Everton.
A vitória quase azedou na segunda parte, quando dois golos tardios do Tottenham ameaçaram negar a Moyes a sua primeira vitória desde que regressou a Goodison, mas os anfitriões conseguiram os três pontos vitais.
"A equipa inteira parecia diferente hoje", acrescentou Moyes.
"Jogámos muito bem, passámos a bola muito bem. Perdemos muitas vezes o jogo, o que temos de eliminar. Estou muito satisfeito por termos conseguido dar a toda a gente algo de que se orgulhar. Por pouco não iam para casa com alguma coisa. Marcámos três golos e podíamos ter feito um quarto com as oportunidades que tivemos. Não importava como jogávamos hoje, desde que ganhássemos", defendeu o técnico.