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Chris Wood "apreciado e valorizado" no Nottingham Forest sob a direção de Nuno Espírito Santo

Chris Wood, avançado do Nottingham Forest
Chris Wood, avançado do Nottingham ForestProfimedia
O avançado do Nottingham Forest, Chris Wood, falou sobre como se sente em casa no Nottingham Forest e como tem sido difícil ao longo da sua carreira, com vários empréstimos.

O avançado de 32 anos está numa forma incrível esta época e rivaliza com Erling Haaland, do Manchester City, pela Bota de Ouro, com 8 golos em apenas 12 jogos até agora.

Refletindo sobre o seu percurso em 12 clubes ingleses, entre os quais Burnley, Leeds, Leicester e Newcastle, Wood explica como foi difícil encontrar um clube que o valorizasse verdadeiramente.

"Trata-se de fazer com que a descida do outro lado seja o mais pequena possível para voltar a subir e fazer uma nova montanha", afirmou Wood, falando à BBC Sport antes do jogo de sábado, em casa, contra o Ipswich.

"A mentalidade é muito importante no desporto e no futebol. Se conseguirmos controlar esse lado do jogo, isso ajuda", explicou.

"Passamos por estas montanhas e ondas durante toda a época. Não se trata apenas de um caso de arranque. Foi o que me disse o (antigo diretor técnico) Dan Ashworth quando eu estava no West Brom: nem sempre vai ser fácil. Vai haver aquelas ondas e temos de as enfrentar e esperar que o lado negativo seja o mais pequeno possível para que o lado positivo seja o maior possível", acrescentou.

O treinador do Nottingham Forest, o português Nuno Espírito Santo, foi uma lufada de ar fresco para Wood, pois finalmente encontrou um treinador que depositou a sua confiança nele esta época, o que foi mais do que compensador para ele e para o clube. Wood revelou a sua satisfação com o seu papel sob o comando de Nuno e como quer ser valorizado como avançado acima de tudo.

"Temos de descobrir onde somos apreciados. Os treinadores têm o seu próprio estilo e a forma como querem jogar", disse Wood, falando no centro de treinos do clube.

"Isso não é algo que eu possa controlar. Significa apenas que talvez não estejamos na área certa ou não gostemos do treinador. Há sempre um treinador que gosta de um número nove, ou de um falso nove. Não sou um homem que vai bater em dois ou três jogadores e meter no canto superior, sou um homem que depende do serviço. Se não me servirem, não posso marcar golos. Trata-se de tentar encontrar o papel que se adapta a todos e, felizmente, com o Nuno, tem sido assim", explicou o avançado.

"Os seis ou sete empréstimos que tive quando era jovem ensinaram-me muito sobre como ser apreciado e valorizado. Nem sempre o que está em causa é a pessoa ou o jogador, mas sim a forma como nos relacionamos e construímos uma equipa. Muito disso está fora do nosso controlo", acrescentou Chris Wood.

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