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Burnley conquistou todos os seus quatro pontos na Premier League esta época em casa, um dado que preocupa o Leeds na deslocação a Turf Moor. No entanto, o Leeds conseguiu a sua primeira vitória fora frente ao Wolverhampton antes da pausa e chega confiante a este duelo.
Boas notícias na equipa
Daniel Farke começou por dar algumas novidades sobre a equipa antes do jogo, na sua maioria positivas. Um triunfo pode colocar o Leeds na metade superior da tabela, o que seria um enorme impulso para a equipa na luta pela manutenção.
"Hoje, mais ou menos pela primeira vez, os jogadores estão todos de regresso. Vários conseguiram voltar ao relvado, outros precisaram de sessões de recuperação individualizadas. Só amanhã é que vamos ter todos juntos na última sessão, por isso a preparação é um pouco complicada, mas já estamos habituados. Teremos de tomar algumas decisões em cima da hora devido à carga de trabalho, pequenas mazelas, voos tardios. Vamos decidir isso depois da última sessão amanhã à tarde, antes de viajarmos para Burnley", afirmou.
Notícias mistas sobre lesões
De seguida, Daniel Farke abordou as lesões, com informações mistas, incluindo atualizações sobre Dan James e Willy Gnonto.
"A boa notícia sobre o Lucas Perri é que conseguiu treinar connosco nas últimas duas semanas, aproveitou também a pausa internacional para melhorar a condição física. Quanto ao Willy Gnonto, não poderá estar connosco neste jogo. O problema na barriga da perna está resolvido, mas aproveitou a pausa internacional para fazer uma pequena cirurgia a uma hérnia, não é nada de grave, e deverá regressar aos treinos na próxima semana, podendo estar disponível já na próxima sexta-feira (frente ao West Ham, 24 de outubro)", informou.
"Notícias muito positivas sobre o Dan James, pois está um pouco adiantado na recuperação, mérito para o nosso departamento médico e treinadores de reabilitação. Já treinou, mas ainda não está em condições de ser titular. Pode integrar o grupo de convocados – não esperava isto. O Noah Okafor está com algumas dificuldades devido a problemas nos adutores", acrescentou.
É um jogo de vitória obrigatória?
Depois, as perguntas centraram-se em saber se este é um jogo de vitória obrigatória para o Leeds, que vive sob a ameaça constante da descida de divisão após a promoção na época passada.
"Os jogos na Premier League são sempre grandes, todos os 38. É preciso preparar cada um como se fosse um período festivo, caso contrário não há hipótese neste nível. Não é, de todo, um jogo de vitória obrigatória, é uma deslocação para uma equipa recém-promovida, e nestes casos parte-se sempre como outsider", afirmou Daniel Farke.
"Na época passada, o Burnley fez uma temporada fantástica, 100 pontos, foram os nossos dois jogos mais difíceis, porque é que agora teria de ser obrigatório vencer? Não ganhámos contra eles na época passada e mesmo assim conseguimos vencer a Liga com 100 pontos, por isso não é, de todo, obrigatório ganhar", acrescentou.
Os próximos quatro jogos serão difíceis
Por fim, a comunicação social quis saber se os próximos quatro jogos frente a Brighton, West Ham, Nottingham Forest e, claro, Burnley, seriam mais acessíveis por serem contra equipas da metade inferior da tabela.
"Não interessa onde se conquistam os pontos, também se pode pontuar como outsider frente às equipas do topo. No fim, é preciso garantir uma média de um ponto por adversário. Não considero que seja um período mais fácil para nós, pelo contrário. Nos últimos quatro jogos tivemos exibições excelentes, merecíamos mais pontos nesses encontros. O nível exibicional foi sólido e atingimos exatamente a média de pontos necessária por jogo. Podia e devia ter sido um pouco mais, tivemos azar. Diria que os próximos quatro jogos representam um período mais complicado, pois temos três deslocações e apenas um jogo em casa", concluiu Daniel Farke.