"Diogo Jota foi incluído no Hall of Fame do Wolverhampton, numa homenagem que celebra tanto as suas notáveis conquistas ao serviço do clube como o profundo impacto que o seu falecimento teve no mundo do futebol", pode ler-se no comunicado publicado no site do emblema inglês.
O corredor da fama, como é conhecido em português, do Wolverhampton é gerido de forma independente do clube e é presidido por John Richards, antiga lenda do conjunto inglês, onde Diogo Jota entre 2017 e 2020.
Segundo o Wolves, a decisão de incluir o internacional português no Hall of Fame do clube "foi unânime".
“Há um sentimento de tristeza e incredulidade em torno desta terrível tragédia, e quisemos prestar a nossa própria homenagem o mais rapidamente possível", disse John Richards, presidente do Hall of Fame e vice-presidente do clube.
“Tal como toda a gente, ficámos abalados com os acontecimentos, e recordamos o jogador extraordinário que o Diogo foi durante aquela inesquecível época de promoção com o Nuno, e nos primeiros anos de regresso à Premier League", continuou.
“O seu registo de 44 golos pelo Wolves, e depois 65 pelo Liverpool coroado com a conquista da Premier League, fala por si. São muitos os adeptos que sentem profundamente esta perda, especialmente em Portugal, depois de ter ajudado a conquistar a Liga das Nações este verão. Não vimos razão para adiar esta decisão", finalizou.
Diogo Jota participou num total de 131 partidas ao serviço do Wolverhampton, de onde saiu para rumar ao Liverpool, a troco de quase 45 milhões de euros.
O internacional português faleceu no dia 3 de julho, num acidente de viação que vitimou também o irmão André Silva. Desde então, têm sido várias as homenagens desde Inglaterra - o Liverpool, recorde-se, decidiu retirar a camisola com o número 20, que pertencia a Diogo Jota, de todos os escalões.
