O avançado Diogo Jota seguia de automóvel com o irmão, André, também ele futebolista, a caminho de Inglaterra quando sofreram um acidente em Zamora, Espanha. O incidente ocorreu na autoestrada A52, na zona de Cernadilla, Zamora.
Segundo informações da investigação à EFE, os dois futebolistas morreram na sequência de um despiste do carro na autoestrada Rias Baja, no sentido de Benavente, por motivos desconhecidos, cerca das 00:40 horas locais.
De acordo com as mesmas fontes, o carro, um Lamborghini, poderá ter tido um rebentamento de um pneu durante uma ultrapassagem, o que o fez sair da estrada e incendiar-se.
O incêndio que daí resultou, que alastrou à vegetação envolvente, foi apagado pelos bombeiros, com a Guarda Civil e os serviços de emergência médica a puderem apenas confirmar a morte dos dois futebolistas.
Há apenas cinco dias, o jovem avançado português, pai de três filhos pequenos, tinha casado com a sua companheira.
Diogo Jota representava o Liverpool desde a época 2020/21, altura em que trocou o Wolverhampton pelos reds, tornando-se uma das figuras da equipa inglesa.
Na carreira, o jogador, que fez a formação no Gondomar e no Paços de Ferreira, representou também por uma época o FC Porto, por empréstimo do Atlético de Madrid, e que o voltou a ceder ao Wolverhampton, no qual acabou por assinar e jogar durante três épocas.
Na seleção, o futebolista, que tinha apetência para o golo, acabou também por ser referência, nem sempre a titular, mas com 49 internacionalizações e duas Ligas das Nações no currículo.