Os Red Devils registaram um lucro operacional de 14,8 milhões de euros nos três meses anteriores até 30 de setembro, em contraste com uma perda de quase oito milhões no mesmo período de 2024.
As receitas totais do emblema inglês no primeiro trimestre fiscal de 2026 caíram 2%, para 160,3 milhões de euros.
A razão desta descida está relacionada com a ausência de competição europeia para a equipa masculina, que ocupa o sexto lugar na Premier League sob o comando do português Ruben Amorim.
A formação feminina, orientada por Marc Skinner, ocupa a 3.ª posição na principal divisão do futebol inglês e disputa a Liga dos Campeões.
"Estes resultados financeiros sólidos refletem a resiliência do Manchester United enquanto avançamos com determinação na transformação do clube", afirmou Berrada.
Decisões impopulares
"As decisões difíceis que tomámos no último ano resultaram numa base de custos sustentavelmente mais baixa e numa organização mais ágil e eficaz, preparada para impulsionar o clube para um melhor desempenho desportivo e comercial a longo prazo", acrescentou.
O relatório financeiro indicou que o clube continua a observar o impacto dos programas de redução de custos operacionais e de pessoal implementados ao longo do ano anterior.
O coproprietário Jim Ratcliffe supervisionou medidas de corte de despesas de grande alcance, muitas vezes impopulares, que incluíram despedimentos em larga escala.
O comunicado referiu que os "gastos com benefícios aos funcionários" do trimestre foram de 84 milhões de euros, uma diminuição de 7,5 milhões, principalmente devido ao impacto dos cortes de pessoal.
O United afirma que mantém o objetivo de registar receitas entre 730 e 753 milhões no exercício fiscal de 2026.
