Recorde as incidências da partida
Os Toon venceram por 2-0, graças aos golos de Sandro Tonali e Bruno Guimarães, com Nicolas Jackson a ver o vermelho para os visitantes na primeira parte.
"Achei que no primeiro tempo fomos muito, muito bons. Fiquei muito satisfeito. A expulsão mudou o jogo. Com o resultado, a segunda parte foi complicada para nós, mentalmente, porque queríamos atacar. Era essa a mensagem. Mas, em campo, penso que foi diferente, o Chelsea ajustou as coisas para nos dificultar a vida. Mas aguentámos e estivemos bem mentalmente na segunda parte", afirmou Eddie Howe.
"Provavelmente gostei mais da primeira parte do que da segunda. A segunda parte foi stressante, estávamos a fazer alterações. Começámos da forma que começámos e parecíamos muito confortáveis até eles alterarem as coisas. Com o resultado, eles não tinham nada a perder naquela altura. Fiquei satisfeito com a forma como defendemos e o Nick (Pope) fez duas excelentes defesas - não se pode esquecer o papel que ele desempenhou hoje", acrescentou o treinador.
"Mas conseguimos ultrapassar a linha e isso é o mais importante num jogo como o de hoje", concluiu.
Jackson mereceu o vermelho
Sobre o cartão vermelho de Jackson, Howe disse: "Foi um grande momento. Para mim, foi um cartão vermelho, mas não o voltei a ver, vou seguir a minha reação inicial. Tenho a certeza de que ele não quis dar uma cotovelada da forma que deu, mas não me parece muito bem."
O treinador dos Toon também fez questão de destacar a influência dos adeptos da casa na vitória sob o sol deste domingo.
"A forma como jogamos tem de se adequar à cultura do clube e ao que os adeptos querem. Os adeptos querem um futebol rápido, agressivo e ofensivo. Querem que a sua equipa esteja sempre a querer marcar golos, o que é perfeito para mim. Gosto de tentar dar-lhes o que eles querem. O ambiente hoje foi fantástico, foi tudo o que esperávamos que fosse", elogiou.