Cinco clubes lutarão pelas três vagas disponíveis na Liga dos Campeões no último dia da temporada da primeira divisão inglesa, com o quinto classificado, o Chelsea, a visitar o sétimo, Nottingham Forest, que está apenas um ponto abaixo.
O Chelsea desloca-se depois à Polónia para a final da Liga Conferência, na quarta-feira.
"Senti a pressão desde que entrei no clube, porque este é um clube onde é preciso ganhar jogos", disse Maresca aos jornalistas esta sexta-feira.
O Chelsea ainda tem hipóteses de terminar entre os três primeiros, com o terceiro classificado, o Manchester City, apenas dois pontos acima. Mas uma derrota ou um empate pode forçá-los a sair dos cinco primeiros da liga.
"Provavelmente também mostra o quão difícil é a Premier League, com tantas equipas envolvidas. As que têm sido consistentes são o Liverpool, por isso é que ganharam... as outras tiveram momentos de altos e baixos durante a época", disse Maresca.
"Temos muita sorte neste aspeto, porque se ganharmos, fazemos o nosso trabalho. Não precisamos de prestar atenção aos outros resultados", acrescentou.
A equipa de Maresca pode ser impulsionada pelo regresso dos atacantes Christopher Nkunku e Marc Guiu após longos períodos de lesão, com ambos disponíveis para jogar.
Maresca também desmentiu os rumores sobre a possível saída de Enzo Fernandez, respondendo "sim" quando perguntado se o médio argentino permaneceria no Chelsea na próxima temporada.
"Ele é um dos nossos capitães... esta época tem sido muito boa e pode ser ainda melhor na próxima época, a partir do primeiro dia", disse Maresca.
Mas Maresca disse que teria de fazer alterações antes da final da Liga Conferência de quarta-feira, uma vez que não existirá tempo suficiente para recuperar após o jogo de domingo.
O treinador mostrou-se preocupado com o facto de não estar a ser dada atenção suficiente ao bem-estar dos jogadores, salientando um calendário preenchido que poderá prolongar-se até julho, com o Chelsea a disputar o Campeonato do Mundo de Clubes a partir do próximo mês.
"Se (alguns jogadores) vão estar cansados, não vão jogar... Não creio que haja (muita) atenção ao bem-estar dos jogadores. Caso contrário, não é normal, a quantidade de jogos que eles fazem", disse.