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Assim começou por dizer o antigo Jogador do Ano do Manchester City, Shaun Wright-Phillips, em declarações ao portal Tribalfootball.com, no qual deu a sua opinião sobre o grande jogo que se aproxima no Estádio Etihad.
Como ex-jogador e atual embaixador do clube, é obviamente um grande seguidor dos Citizens e, em nome deles, está cauteloso com a ameaça que um certo jogador do Liverpool representa antes do jogo de retoma da Premier League após a pausa internacional.
"Penso que Salah é um jogador mais completo agora do que alguma vez foi quando jogava com Sadio Mane e Bobby Firmino. Não se limita a marcar golos, faz muitas assistências e cria oportunidades para muitos colegas de equipa. Para mim, como atacante, é fantástico ver isso", disse Wright-Phillips ao Tribalfootball.com em nome do NewBettingSites.uk.
"Eles têm estado a defender muito bem, mas não tão bem como há alguns anos, e com a ausência de Andy Robertson, essa é uma zona que o Manchester City pode explorar. Mas são duas grandes equipas com jogadores fantásticos de ambos os lados", afirmou Wright-Phillips, que testemunhou uma ligeira mudança neste City em comparação com o que conquistou o triplete na época passada.
"Não é possível substituir jogadores como Mahrez e Gündogan, mas Kovacic, Nunes e Doku trazem algo um pouco diferente à equipa. Especialmente o Doku, que dá uma dimensão diferente ao jogo do City. É um extremo muito matreiro que cria muitos problemas, é algo diferente que precisávamos", disse o antigo extremo do City, que ficou muito impressionado com o jovem belga esta época.
"Ele tem sido fenomenal. No primeiro jogo, deu para ver que ainda se estava a adaptare à Premier League, ao ritmo, à fisicalidade. Mas depois disso, a sua confiança aumentou".
"Aconteceu muito, muito rapidamente e quando se tem a confiança dos jogadores, dos treinadores e da equipa técnica e do treinador, só há uma direção em que se pode seguir. Desde que continue a aprender e a atingir os seus objectivos, vai ter muito sucesso na Premier League", considerou Wright-Phillips, que no último jogo viu o City desperdiçar a vantagem por três vezes consecutivas contra o Chelsea, naquele que terá sido o jogo da época até agora.
"Acho que Guardiola nunca tinha sofrido quatro golos na carreira de treinador. Por isso, nesse aspeto foi surpreendente, mas não se pode tirar nada à forma como o Chelsea atuou e jogou".
"Fizeram o jogo da forma como queriam. Eles (Chelsea) não deixaram o City acomodar-se, mas forçaram-no a cometer erros e, da parte do City, houve alguns erros", afirma o homem que passou três anos da sua carreira como jogador do Chelsea antes de regressar ao City, onde atualmente jogadores como Haaland e Rodri comandam o espetáculo. Mas será que o City está demasiado dependente destes dois jogadores?
"Um jogador como Rodri é difícil de substituir. É quase como um relógio quando se tira a peça principal. O relógio não vai funcionar como queremos e penso que há um desses jogadores em quase todas as equipas da Premier League".
"No que diz respeito a Haaland, por muitos golos que marque e tenha marcado, não diria que dependem tanto dele, tendo em conta a contribuição de Alvarez e Doku".
"Phil Foden e o Bernardo Silva também marcaram alguns golos e, quando o Jack Grealish voltar a encontrar o caminho dos golos, haverá mais uma opção", considerou Wright-Phillips, que viu recentemente o seu pai, Ian Wright, grande ídolo do Arsenal, ser condecorado com o título de Liberdade da Cidade de Londres. Foi um dia de orgulho e emoção para a família.
"É uma conquista enorme. Ele trabalhou muito, especialmente na comunidade e no futebol feminino. Tentou ajudar os jovens em certas áreas e penso que merece tudo o que tem", apontou um filho orgulhoso, que agora aguarda ansiosamente pelo grande jogo de sábado.
"Apesar de estarmos no início da época, é um jogo muito importante e que pode marcar uma posição para as duas equipas", finalizou.