O jogador da seleção neerlandesa assinou um contrato de cinco anos, no valor de 35 milhões de euros, com o atual campeão inglês, e é visto como a escolha de Arne Slot para suceder a Trent Alexander-Arnold.
Durante os seus quatro anos na BayArena, Frimpong foi uma parte vital do plantel do Die Werkself, desempenhando um papel fundamental na conquista do primeiro título da Bundesliga na temporada 2023/24 e fazendo 53 partidas em todas as competições, quando terminou em segundo lugar na última temporada.
Além dos elogios sinceros, o internacional nigeriano também destacou a versatilidade e a capacidade comprovada de Frimpong nos grandes palcos, qualidades que acredita que o ajudarão a adaptar-se sem problemas ao futebol da Premier League.
"Jeremie (Frimpong) teve muitas temporadas excecionais no Leverkusen, e não foi surpresa que uma equipa tão grande como o Liverpool estivesse interessada nele", disse Tella ao Flashscore, numa entrevista sem rodeios.
"É um daqueles futebolistas que merece o mundo, porque fez muito pela equipa (Bayer Leverkusen) para nos ajudar, e fez muito por si próprio como jogador. Se fores suficientemente bom, podes jogar em qualquer lado, e ele mostrou que não joga apenas na Alemanha, já jogou a nível internacional, já jogou na Liga dos Campeões e tem-se saído bem", acrescentou.
"Não diria que será uma surpresa para ninguém ver como ele é bom lá. Definitivamente, não deve ser surpresa para ninguém ver o quão bem ele vai", elogiou.
O Liverpool andou atrás de Frimpong durante mais de uma década, mas em vez disso foi para as camadas jovens do Manchester City. Depois de passagens pelo Celtic e pelo Leverkusen, o tempo que passou em Inglaterra qualifica-o como um valioso jogador formado no país, de acordo com as regras da Premier League.
Embora muitos esperem que o neerlandês substitua Alexander-Arnold na lateral-direita, Slot considera-o mais do que um simples defesa e planeia usá-lo como cobertura para Mohamed Salah durante a Taça das Nações Africanas, em Marrocos, no final deste ano.
Tella fala sobre planos para o futuro
Tella também falou abertamente sobre o seu futuro na Bundesliga, no meio das crescentes especulações sobre um possível regresso à Premier League.
Antes de assinar um contrato de cinco anos com o Leverkusen em 2023, Tella jogou no Southampton e no Burnley.
Graças ao seu desempenho impressionante na Alemanha, surgiram rumores de um possível regresso a Inglaterra, mas o nigeriano continua concentrado no seu clube atual e nos seus objetivos para a próxima época.
"Ainda estou feliz por estar aqui (no Bayer Leverkusen). Quero ficar aqui. É o clube que me contratou e é uma honra para eles terem-me contratado. Quando ouvi pela primeira vez que queriam contratar-me, nem queria acreditar, porque estava a jogar na segunda divisão e ter uma equipa daquela dimensão a mostrar interesse em mim era incrível. Mas o facto de ter conseguido assinar contrato com eles, de ter tido a oportunidade de jogar por eles, de ganhar troféus, ainda sinto que tenho mais para dar. Por isso, estou ansioso pelo meu futuro lá", afirmou.
Tella tem impressionado constantemente no Bayer Leverkusen, demonstrando a sua habilidade e versatilidade. A criatividade e a ética de trabalho tornaram-no numa figura vital para o clube da Bundesliga.
Quando questionado sobre se se sente subvalorizado, o ex-jogador da formação do Arsenal não se intimida, preferindo concentrar-se nas suas contribuições e no seu crescimento pessoal.
"Não, não me sinto desvalorizado. Não me sinto incomodado. Para mim, isso não me incomoda. Faço parte de uma grande equipa e posso desempenhar um papel nela, quer seja o melhor, o maior, quer seja o mais medíocre. Como equipa, todos pudemos levantar o troféu, todos pudemos ganhar a medalha, todos pudemos fazer parte de algo grandioso", explicou.
"Mesmo que tenha tido um papel pequeno, posso dizer que sou um invencível, que ganhei a Bundesliga, que ganhei a Taça da Alemanha na minha primeira época. Quer o meu papel seja grande ou pequeno, vou sempre valorizar as medalhas e os troféus. Fico feliz por contribuir como a equipa precisar de mim, sempre fui assim", acrescentou.