Com o fecho do mercado a aproximar-se, os Magpies estão sob pressão para agir rapidamente. As primeiras ofertas por Larsen e Wissa já foram rejeitadas, mas o clube precisa de reforçar o ataque e, para isso, terá de investir cerca de 70,8 milhões de euros por cada um, muito acima do que estava previsto no início do verão.
O Wolverhampton avalia Strand Larsen por um valor elevado, tendo como referência os 73,7 milhões de euros pagos pelo Manchester United por Matheus Cunha, cifra considerada o novo patamar para avançados na Premier League.
Por sua vez, o Brentford mantém-se firme na avaliação de Wissa, encorajado pelos 64,9 milhões de euros que o Newcastle desembolsou recentemente por Anthony Elanga e pela transferência de 76,7 milhões de euros que levou Bryan Mbeumo para o Manchester United.
Inicialmente, o Newcastle tentou negociar, apontando 65 milhões de euros como valor máximo para Larsen e 47,2 milhões de euros como teto para Wissa. Contudo, o clube começa a ponderar ultrapassar os seus próprios limites, já que as opções viáveis no mercado estão cada vez mais escassas.
Os Magpies também têm Nicolas Jackson (Chelsea) como alvo alternativo, avaliado em cerca de 70,8 milhões de euros, mas aguardam primeiro para ver se o Bayern de Munique avança para a sua contratação antes de apresentar uma proposta.
Um negócio duplo por Wissa e Larsen é, neste momento, visto como a solução mais provável para resolver a situação, permitindo ainda a saída de Alexander Isak para o Liverpool, um cenário que, segundo fontes, vem sendo trabalhado discretamente nos bastidores.
No entanto, o Newcastle não dará luz verde a qualquer venda até garantir substitutos assegurados. A chegada de apenas um dos dois avançados deixaria a equipa com falta de opções no ataque, um risco que Eddie Howe e a equipa de recrutamento não estão dispostos a correr.
Mais do que reforçar a profundidade do plantel, trata-se de um reequilíbrio estratégico do setor ofensivo do Newcastle, impulsionado pela necessidade e pelas dinâmicas do mercado.
