Rúben Amorim volta a estar sob pressão no Manchester United, e recorremos às nossas fontes para trazer um retrato atualizado de como está realmente o cenário neste momento.
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O clube espera que Amorim consiga liderar uma recuperação convincente o suficiente para manter o rumo, em vez de reiniciar tudo com um novo treinador.
O acionista minoritário Sir Jim Ratcliffe, em particular, mostra-se relutante em tomar uma decisão drástica, não apenas pelo impacto financeiro, mas também pelo risco de comprometer a visão de longo prazo definida aquando da chegada do técnico português.

Já foram feitos investimentos significativos numa reconstrução alinhada com a sua filosofia, e novos reforços estão previstos tanto para janeiro como para o próximo verão.
Por agora, porém, tudo parece assentar numa espécie de fé cega, enquanto a direção aguarda aquele momento decisivo que acredita ainda estar para acontecer.
Oficialmente, o United garante que não prepara uma lista de eventuais sucessores, apesar dos rumores em torno de Oliver Glasner, Gareth Southgate e Andoni Iraola.
Nos bastidores, contudo, as nossas fontes confirmam que crescem as conversas sobre qual caminho o clube poderá seguir caso os resultados se agravem.
Southgate é visto como o nome com menos apoio interno, enquanto a recusa de Amorim em abdicar do sistema 3-4-2-1 - e a sua posição de que outro treinador teria de assumir caso houvesse mudança de tática - começa a gerar desconforto.
A pesada derrota por 3-1 frente ao Brentford intensificou a pressão, e a receção ao Sunderland, em Old Trafford, ganha agora enorme importância.

Um deslize nesta jornada seria impensável... mas está longe de ser impossível.
Despedi-lo antes de completar 12 meses custaria 12 milhões de libras (13,8 milhões de euros) em indemnização. Apesar de Amorim ter deixado escapar que poderia sair, fontes internas garantem que esse cenário é altamente improvável.
A verdade é que o United continua a apostar nele e mantém a convicção de que o plantel atual é mais forte do que aquele que encontrou à chegada.
Mas a exigência é clara: progresso concreto e rápido.
A qualificação para a Liga dos Campeões sempre foi definida como o objetivo da época. Sem compromissos europeus esta semana, toda a atenção está centrada no duelo com o Sunderland e na necessidade de dar um novo rumo ao arranque da temporada.
Mais um teste decisivo aproxima-se para o futuro de Rúben Amorim.
