Gareth Southgate, que levou os Três Leões às finais consecutivas do Campeonato da Europa, em 2020 e 2024, e às meias-finais do Campeonato do Mundo de 2018, foi nomeado cavaleiro pelo Príncipe de Gales no Castelo de Windsor esta quarta-feira.
Tornou-se o quarto treinador inglês da história a ser nomeado cavaleiro, depois de Sir Walter Winterbottom, Sir Alf Ramsey e Sir Bobby Robson, o que constitui uma enorme honra.
Questionado sobre o tempo que passou à frente da seleção inglesa, Southgate foi sincero e admitiu que é mais feliz a ver o seu país na televisão do que a controlá-lo completamente nas linhas laterais.
"É um pouco estranho (ver a equipa), mas também não sinto falta disso", disse Southgate à BBC Sport.
"Acho que é importante que eu esteja no sofá e fora do caminho deles, sabe. Agora é com eles e acho que é importante dar à equipa o máximo de espaço possível", acrescentou.
Quando lhe perguntaram se sentia falta de algumas partes do seu trabalho, Southgate revelou que o trabalho na seleção de Inglaterra o consumia e que a pressão, tal como em qualquer função importante, o afetou.
"Penso que é difícil de descrever porque, até o peso desaparecer, não nos apercebemos necessariamente de que, no dia a dia, todas as horas do meu dia foram dedicadas a pensar em como melhorar a Inglaterra, o que está a acontecer com os jogadores, como fazer as coisas de forma diferente", acrescentou.
"Por isso, penso que, tal como qualquer líder de grandes organizações, estamos constantemente a pensar em como fazer o nosso trabalho da melhor forma possível", acrescentou.
Por fim, Southgate elogiou o príncipe William, que é presidente da FA, descrevendo-o como um "genuíno adepto do futebol" e um "fantástico apoiante" tanto da Inglaterra como do Aston Villa, uma vez que continua a melhorar o jogo como um todo.