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O norueguês ficou no banco de suplentes no Santiago Bernabéu, e não apareceu quando o City foi derrotado por 3-1 na quarta-feira, caindo por 6-3 no resultado agregado.
A contratação de Omar Marmoush em janeiro significa que Guardiola tem pelo menos um suplente caso Haaland não recupere a tempo de defrontar o líder do campeonato, mas o treinador não escondeu a importância do avançado que já leva 27 golos.
"Amanhã (sábado) saberemos. É melhor ter o Erling em campo do que não ter. É claro que com Erling somos mais fortes", disse Guardiola na conferência de imprensa de antevisão, esta sexta-feira.
A batalha pela supremacia entre o City de Guardiola e o Liverpool de Jurgen Klopp marcou uma era na Premier League. Mas Arne Slot sucedeu perfeitamente a Klopp e colocou os Reds na rota do título na primeira temporada no comando.
"Para mim, é uma equipa excecional. Já disse muitas vezes que foi o maior rival do meu mandato aqui. O Arsenal, nos últimos anos, também tem estado envolvido, mas conta que o Liverpool estivesse na posição em que está", afirmou Guardiola.
O Liverpool tem oito pontos de vantagem sobre o Arsenal, que tem um jogo a menos e pode reduzir a diferença para cinco quando receber o West Ham no sábado. Depois do tetracampeonato, a defesa do título pelo City está praticamente encerrada, pois o clube está a 17 pontos do Liverpool, que ocupa a quarta posição. As lesões têm desempenhado um papel importante no declínio.
John Stones deve ficar mais dois meses de fora depois de sair com uma lesão na coxa no início da partida contra o Madrid, enquanto Rodri e Manuel Akanji também não devem voltar esta temporada. Guardiola apontou um calendário brutal como causa e salientou que Arsenal, Real Madrid e Tottenham estão entre os outros clubes que lutam contra uma série de lesões musculares graves esta época.
A época do City poderá prolongar-se até meados de julho devido à participação no Campeonato do Mundo de Clubes, com a próxima campanha da Premier League a começar apenas um mês depois. Guardiola teme uma repetição da situação na próxima temporada, o que poderia dificultar as esperanças do City de recuperar e competir por troféus.
"Claro que estou preocupado. Então, na próxima época, todos vão estar em forma? Não sei o que vai acontecer. Já temos muitos jogadores que não conseguem aguentar o que fizemos no passado. Semana sim, semana não, a jogar uma dúzia de competições diferentes, viagens. Sem os problemas. Mais de 50 jogos, é demasiado para os jogadores. É demasiado para o ser humano, o corpo não consegue aguentar sem um problema médico. E chegámos aos 65, 70 jogos e, no final, vejam o que aconteceu. Não é só o Man City. São todos os clubes", vincou.