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O City gastou cerca de 210 milhões de euros em Omar Marmoush, Abdukodir Khusanov, Vitor Reis e o ex-FC Porto Nico Gonzalez antes do mercado de transferências fechar na segunda-feira. São reforços muito necessários para uma equipa que está bem longe do ritmo na Premier League e que apenas se apurou para os play-offs da Liga dos Campeões.
Guardiola, cuja equipa defronta o Leyton Orient, do terceiro escalão, na quarta ronda da Taça de Inglaterra, no sábado, foi questionado sobre se o investimento no ataque do clube foi desencadeado pela possibilidade de o clube ser alvo de uma proibição de transferências.
O treinador revelou que espera para as próximas semanas o resultado da audiência sobre 115 alegadas infrações aos regulamentos financeiros da Premier League. O embargo de transferências é uma das várias sanções que o City pode enfrentar se for considerado culpado, com outras opções que incluem uma multa, deduções de pontos ou mesmo despromoção. O clube nega qualquer irregularidade.
Guardiola considera que o seu clube é incorretamente julgado devido à riqueza dos proprietários, afirmando que as despesas ainda não estão à altura das dos seus rivais.
"Nos últimos cinco anos, somos a última equipa entre as seis primeiras em termos de despesas líquidas. Mesmo depois do que gastámos nesta janela de transferências, estamos longe do Chelsea, do Manchester United, do Arsenal, do Tottenham e até do Liverpool. A razão para isso é que vendemos muito nas últimas épocas, mas, mesmo assim, sei que (as pessoas dizem) que este clube é sempre 'só pelo dinheiro'", afirmou
"Respeito os outros, mas penso que dentro de um mês haverá um veredito e uma sentença e depois veremos a minha opinião sobre o que aconteceu até agora. Mesmo assim, no final, cada clube pode fazer o que quiser", acrescentou.