O defesa-central de 32 anos chegou a Old Trafford vindo do Leicester, num negócio de 92 milhões de euros, em 2019, assinando um contrato de seis anos, com opção para mais uma época.
O Manchester United acionou essa cláusula na viragem do ano e desde então deixou claro que quer manter o internacional inglês esta época, com Maguire ainda sem falar com o clube sobre o seu futuro para além desta temporada.
"No ano passado, a cláusula estava nas mãos deles, por isso não havia opção para mim", disse Maguire esta quinta-feira.
"Não houve conversas. Eles ativaram a cláusula e ela foi prolongada", acrescentou.
"Este ano, como é óbvio, vou terminar o meu contrato no final do ano. Tenho a certeza de que o clube deixou claro, este verão, que não posso sair do clube em nenhuma condição, com outros clubes a perguntarem sobre as minhas coisas e a minha posição em relação ao meu contrato", explicou Maguire.
"Tenho a certeza de que, nos próximos meses, eles vão sentar-se e teremos de conversar sobre para onde queremos ir e se querem prolongar o contrato ou, obviamente, a janela de transferências voltará a abrir em janeiro. É óbvio que tenho algo em mente sobre o que quero fazer e o que quero ser. Não quero dizer a toda a gente, mas é um clube fantástico para jogar e seria parvoíce querer sair dele assim que pudesse", assumiu o defesa inglês.
"Numa boa fase"
O Manchester United terminou em 15.º lugar na Premier League na época passada, depois de Ruben Amorim ter substituído o demitido Erik ten Hag, mas Maguire acredita que o clube está em ascensão.
"Estamos numa boa fase, positivos enquanto clube, e sinto que a hierarquia chegou e que Jason (Wilcox, diretor de futebol) e o treinador estão a seguir na direção certa", afirmou Maguire.
"Acho que, desde que comecei há seis anos até onde está agora, o clube está num patamar completamente diferente em termos de estrutura por trás da equipa técnica", acrescentou.
Maguire diz que o United está numa fase "muito melhor", com melhorias recentes claras no desempenho, embora não no resultado, frente ao Arsenal na abertura da Premier League no domingo.
O golo de Riccardo Calafiori no início do jogo acabou por condenar o United a uma derrota por 0-1, mas os recém-contratados Matheus Cunha e Bryan Mbeumo impressionaram num ataque que contou com a entrada do também recém-chegado Benjamin Sesko na segunda parte.
"Penso que no ano passado não fomos uma ameaça tão grande no ataque como deveríamos ter sido para este clube", afirmou Maguire no Manchester United Foundation, em Stretford Sports Village.
"Este clube exige jogadores que criem oportunidades, marquem golos e é isso que tem feito ao longo da sua história. Por isso, penso que a entrada de Bryan e Matheus, a entrada de Sesko a partir do banco, são jogadores que provaram que vão marcar golos e criar oportunidades", concluiu.