Recorde as incidências da partida
Os Cottagers ultrapassaram a vantagem dos Saints através de Jack Stephens e venceram por 1-2, com dois golos tardios de Emile Smith Rowe e Ryan Sessegnon.
"Concordo, bem merecido", declarou Marco Silva.
"Se alguém tem de ganhar este jogo, tem de ser o Fulham Football Club. Sei que sofremos um golo logo no início, de um livre largo, em que devíamos ter feito muito, muito melhor, mas a realidade é que, do primeiro ao último minuto, fomos a única equipa que tentou marcar golos, que tentou jogar de forma ofensiva", explicou o treinador português.
"Eu sei que eles marcaram cedo, mas depois disso tentaram não nos deixar quebrar o jogo. Sentaram-se à volta da sua área, com 9/10 jogadores à volta da área. E durante todo esse tempo não é fácil quebrar este tipo de equipas, porque eles só queriam manter o resultado e não queriam mesmo correr atrás do jogo", acrescentou.
"Estes são os momentos em que temos de mostrar paciência, mas ao mesmo tempo fazer as jogadas certas, o timing certo, mesmo que a nossa primeira parte tenha sido completamente abaixo dos padrões e da qualidade que temos de jogar a este nível, mesmo assim acho que criámos o suficiente", defendeu Marco Silva.
"Só uma equipa queria marcar"
No rescaldo do jogo, Marco Silva criticou as táticas defensivas do Southampton e ficou satisfeito por ver a pressão do Fulham acabar por fazer o golo.
"Faltou-nos confiança, segurança e qualidade na área", afirmou.
"Precisamos de criar muito mais, com o último passe, a última finalização. Mas, mesmo assim, acho que criámos o suficiente na primeira parte para termos um resultado diferente ao intervalo. Na segunda parte, a história voltou a ser a mesma: uma equipa a tentar criar oportunidades de golo, jogando 90% do tempo na nossa zona ofensiva. Eles recuaram e tentaram apenas atrasar o nosso golo ou as oportunidades que podemos criar. E acho que criámos o suficiente - (poste) de Willian, alguns bons momentos pela esquerda, pela direita", sintetizou Marco Silva.
"Claro que, ao intervalo, acrescentámos algumas caraterísticas diferentes aos nossos jogadores, com Adama e Lukić um pouco mais dinâmicos nessa posição, para colocar Harry Wilson mais no bolso, mais por dentro, quase como um segundo avançado. E começámos a criar mais - cruzamentos da esquerda, da direita, por dentro também. Penso que criámos o suficiente. Os golos chegaram tarde, mas, no geral, uma equipa merecia ganhar, que é a nossa", concluiu o treinador do Fulham.