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O avançado do Fulham, Rodrigo Muniz, saltou do banco para marcar o golo do empate nos descontos, depois de o Brighton ter passado para a frente com o penálti de Matt O'Riley, aos 55 minutos.
"Mais um jogo dramático fora de casa contra o Brighton", refletiu Marco Silva.
"Não é a primeira vez. Na época passada foi um golo tardio deles – esta época foi para nós. Há três épocas foi a mesma coisa – também marcámos no último minuto do jogo. Não foi o jogo mais espetacular de nenhuma das equipas em termos de desempenho. O jogo foi muito equilibrado na primeira parte. Penso que os nossos primeiros 25 minutos foram de bom nível, com alguns momentos de perigo, mas sem oportunidades claras", explicou o treinador português.
"A segunda parte começou da mesma forma, a única diferença que teve impacto no jogo foi o penálti. Até então, o jogo estava mais ou menos na mesma – muito equilibrado. O penálti mudou a dinâmica do jogo e aumentou a confiança deles. Eles tiveram algumas transições ofensivas e contra-ataques, enquanto nós tivemos algumas boas oportunidades. Mostrámos espírito de luta e a convicção de que éramos capazes de, pelo menos, empatar", acrescentou Marco Silva.
"Fazendo uma análise geral do jogo, penso que o empate foi um ponto merecido para ambas as equipas. Penso que é um resultado justo", defendeu o treinador do Fulham.
"Ligação dos adeptos com Rodrigo é forte"
Marco Silva ficou feliz por ter contado com Rodrigo Muniz para garantir o ponto.
"A ligação dele com os adeptos é muito forte, não só porque marcou hoje. O Rodrigo criou algo que não é assim tão fácil de fazer. Os adeptos reconhecem a sua qualidade e que ele dá tudo pela camisola. Com o Rodrigo, não importa contra quem e não importa se ele marca ou não – ele vai sempre dar 100 por cento. Foi bom vê-lo marcar, e essa ligação existe. Os adeptos mostraram o seu apoio a toda a equipa", afirmou.
Sobre o desempenho do jovem médio Josh King, Marco Silva também deixou elogios: "Muito bom desempenho, muito bom desempenho. Ele esteve muito bem. Este tipo de jogos e a atenção que recebe dos jogadores que o rodeiam vão ajudá-lo a melhorar. É um jogador de topo e não tive quaisquer reservas em pô-lo a titular.
"Começou o jogo porque o merecia. Fez uma pré-época muito boa e, para mim, não importa se tem 18, 34 ou 35 anos – se merece jogar, vai começar o jogo", acrescentou o técnico português.