Os Blues entram em campo após a derrota da semana passada, com o Manchester City.
"Precisamos de uma resposta, de um bom desempenho para tentar ganhar o jogo. Não é por ser depois do jogo com o City, mas tentamos fazer sempre o mesmo. O plano por detrás do jogo, como disse, tem de ser corajoso. Para mim, há duas maneiras: uma é deixar-se cair e dar-lhes a posse de bola, esperar e ter sorte para ganhar o jogo ou empatar", explicou Enzo Maresca.
"A outra forma é ser agressivo e corajoso. É preciso aceitar. Pode acontecer quando eles têm o Ederson, que é bom a longa distância, e o Haaland, que é o melhor. Prefiro sempre ver a minha equipa corajosa. Em todos os jogos, temos oportunidades para marcar. A grande diferença neste momento, sei que temos dificuldades em obter resultados nos últimos seis, sete ou oito, mas o desempenho está lá", acrescentou o treinador do Chelsea.
Questionado sobre as melhorias a nível de lesões, Maresca esclareceu: "São exatamente as mesmas que no último jogo. Romeo (Lavia) está de fora, Wes (Fofana) está de fora, Benoit (Badiashile) está de fora. Os restantes estão bem."
"Marc (Guiu) está a melhorar muito, para ser sincero. Dia após dia, está mais preparado para este tipo de jogo. Às vezes, a decisão é tomada porque vejo alguma coisa; às vezes é bom, às vezes não", acrescentou.
A poucos dias do fim do mercado de inverno, o treinador falou sobre os planos de transferência: "É de esperar que cheguem jogadores e que saiam jogadores - é assim neste momento. Não sei se há jogadores a sair ou a chegar".
Sobre jogar na noite do dia do prazo, Maresca disse: "Já disse muitas vezes que é a mesma situação para todos os clubes, todos os treinadores; podemos trabalhar com aqueles que temos a certeza que vão ficar até ao fim. Isso é bom para mim. Temos, neste momento, muito ruído em torno dos jogadores, mas não é só para nós. Se perguntar ao Graham (Potter, treinador do West Ham), ele provavelmente vai dizer exatamente o mesmo."
Sobre se os rumores de janeiro perturbaram os seus jogadores, Maresca foi taxativo: "100%. Para mim, sim. Mas não só para nós, para todas as equipas. Eles são seres humanos. Mesmo que sejam profissionais e estejam concentrados, se estiverem a falar com outros clubes, provavelmente não estão 100% concentrados."
"Perder o Wes (Wesley Fofana), que tem sido um jogador fundamental, foi um grande momento. O que é bom é que continuamos a fazer um bom jogo, um bom desempenho com grandes oportunidades. A grande diferença, para mim, está dentro da área", explicou.
Sobre o West Ham, Maresca deixou elogios: "Eles são muito agressivos. Vi os quatro ou cinco jogos com Graham no comando. Eles tentam ser muito agressivos. É um jogo que vai ser difícil, como sempre. Temos dois dias para preparar o jogo e depois logo se vê."
Sobre a reação dos adeptos do Chelsea contra o guarda-redes Robert Sanchez, Enzo Maresca saiu em defesa do jogador: "Precisamos dos adeptos. Nós precisamos deles, os jogadores precisam deles. Compreendemos que, por vezes, não estão satisfeitos com o jogador ou com o treinador, mas precisamos do apoio deles. Eles têm de confiar na nossa direção. Se vejo algo que não me agrada, sou o primeiro a não o aceitar."
Questionado sobre se Sanchez vai jogar na segunda-feira, o treinador afirmou: "Ainda não decidi. Temos dois ou três dias. Qualquer decisão que tome, sinto-me bem porque o Filip (Jorgensen) esteve bem. Filip ou Robert, veremos, mas qualquer decisão será boa. Às vezes pode acontecer, não só no caso do Robert, mas aconteceu esta época com o Alisson, não? Estava a ler sobre o (Gigio) Donnarumma que o Luis Enrique o deixou de fora. Por vezes, pode ser uma solução, mas não quer dizer que seja o caso de Robert."
"A primeira vez que falei com Filip, em julho, deixei claro que a primeira opção era Robert. Temos dois bons guarda-redes, por isso podemos tomar decisões diferentes. Não quer dizer que Robert possa cometer um erro todos os jogos e ficar na baliza", acrescentou Enzo Maresca.