O capitão, que fez a sua 500ª aparição na carreira no empate com o Liverpool, tem sido uma figura chave sob a liderança de Emery.
McGinn já havia admitido que o seu nível era baixo quando Emery chegou, mas acredita que a influência do técnico transformou o seu papel no Villa.
"Ele disse no outro dia que me odeia às vezes. Eu disse que o odeio. Não odiamos. Temos uma relação de amor e ódio. Ele é muito exigente, desde que chegou. Estou-lhe muito grato, porque nessa altura a minha cotação no Villa estava no seu ponto mais baixo", explicou à TNT Sports.
"Mas o treinador viu as coisas com os seus próprios olhos e decidiu que eu podia ser uma grande parte dos seus planos, e mostrou uma enorme confiança em mim. Ele confia em mim. Ele é muito, muito duro comigo. Não sei se isso se deve ao facto de eu ser capitão e ele saber que eu aguento. Estou habituado a isso com Neil Lennon e outros treinadores que tive ao longo da minha carreira".
"Estou habituado a ser criticado à frente de toda a gente. Ele é muito duro comigo, mas sinto que estou sempre a aprender e ele sabe que se for preciso jogar a lateral-esquerdo, a avançado, a médio-direito ou a médio-esquerdo, ele sabe que pode contar comigo", continuou.
O jogador do Aston Villa deixou ainda claros elogios ao técnico espanhol.
"Nos últimos jogos, tenho jogado a médio centro, que é uma posição muito exigente no sistema dele. Tem sido muito diferente. Para mim, aprender com alguém com esta estatura e com as suas conquistas no jogo foi de primeira classe".
"Ele compreende-me um pouco mais. Quando me pede para falar para o balneário, diz-me para ter calma e ir devagar. Tem sido fantástico e espero que fique por cá muitos anos", concluiu.
