Reveja aqui as principais incidências da partida
Depois do bis de Callum Wilson na primeira parte para o West Ham, o Bournemouth reagiu após o intervalo, com um penálti convertido por Marcus Tavernier e um golo de Enes Unal.
"Deixem-me começar por dizer que tivemos uma vantagem de dois golos, mas no final, quando fomos ter com os nossos adeptos, eles perceberam o esforço dos jogadores. É um campo muito difícil. Na primeira parte fomos nós - aproveitámos o passe direto, a segunda bola, controlámos o ritmo do jogo, conseguimos controlar o Bournemouth e alcançámos uma boa vantagem. Na segunda parte, o Bournemouth fez exatamente o mesmo que nós. Geriram melhor as circunstâncias do jogo, não conseguimos sair, colocaram-nos sob pressão, envolveram cinco jogadores na última linha. Os rapazes estavam organizados, mas faltou o passe para sair da pressão, para realmente criar perigo com espaço, em condições difíceis. Mas o lado positivo é que penso que a equipa foi resiliente, esteve organizada, compacta e mostrou grande compromisso. Foi preciso lutar, não havia outra forma, especialmente num dia como o de hoje, aqui em Bournemouth. É um campo muito, muito complicado, por isso é positivo em termos de compromisso e resiliência. Faltou algo, algo que temos de trabalhar e tentar manter quando conseguimos uma vantagem deste tipo. Não só manter, mas também tentar castigar as equipas quando se alcança essa vantagem", explicou o técnico português.
Sobre Wilson, que jogou em Dean Court pela primeira vez desde que saiu do o Newcastle, Nuno acrescentou: "Estou muito satisfeito por o Callum nos estar a proporcionar estes momentos. Ele sabe movimentar-se na área e a equipa tem de perceber isso e tirar partido dessas situações."