“Foi um choque muito grande, pela forma como tudo aconteceu, sendo ele e o irmão ainda tão jovens. É quase inimaginável”, afirmou o médio, em declarações à agência Lusa.
João Carlos Teixeira destacou o percurso de Diogo Jota, que começou no Gondomar, passou pelo FC Porto e culminou no Liverpool e na seleção nacional, como “uma ascensão notável que o levou a afirmar-se como jogador de topo mundial”.
Além das qualidades desportivas, o médio português sublinhou o lado humano do antigo colega de equipa: “Era uma pessoa muito humilde, simpática, de sorriso fácil, extremamente trabalhadora, responsável e com uma grande educação. Tinha uma enorme paixão pelo desporto que partilhávamos.”
“Foi muito bom ter convivido com ele. Agora restam-nos as memórias positivas que nos deixou, tanto como jogador como como pessoa”, acrescentou.
João Carlos Teixeira dirigiu ainda uma palavra especial à família de Diogo Jota: “Conheci os pais dele e quero deixar um abraço e as minhas condolências. É um momento muito duro.”
O futebolista português Diogo Jota, de 28 anos, e o irmão André Silva, de 25, morreram esta madrugada madrugada, num acidente de viação na A52, em Cernadilla, Zamora, em Espanha.
Diogo Jota era jogador do Liverpool, que representava há cinco épocas e no qual venceu uma Liga inglesa, uma Taça de Inglaterra e duas Taças da Liga.
Na seleção portuguesa, Diogo Jota somou 49 internacionalizações, tendo conquistado duas Ligas das Nações.
Depois da formação no Gondomar e no Paços de Ferreira, o avançado representou por uma época o FC Porto, por empréstimo do Atlético de Madrid, sendo depois cedido ao Wolverhampton, no qual esteve três temporadas.