Pep Guardiola admite que esta época tem sido a mais difícil da sua carreira de 16 anos como treinador, uma vez que o Manchester City não conseguiu vencer a Premier League e saiu mais cedo da Liga dos Campeões.
O espanhol teve poucas experiências de sucesso em passagens brilhantes por Barcelona, Bayern Munique e City. Mas, depois de quatro conquistas consecutivas na Premier League, o City caiu de rendimento a partir do final de outubro.
O City ainda pode terminar a temporada com um lugar entre os cinco primeiros e levar a Taça de Inglaterra, além de ter uma hipótese adicional de conquistar o título no Mundial de Clubes. Mas, mesmo que termine em alta, Guardiola não mudará o veredito sobre a temporada como um todo.
"Foi a mais difícil, sem dúvida", disse o treinador de 54 anos, cuja equipa foi eliminada da Liga dos Campeões pelas mãos do Real Madrid nos play-offs: "Tem sido mais exigente, muito mais. Quando não se ganha, é mais exigente do ponto de vista emocional e (em termos de) preparação, estado de espírito e tudo o mais. Tem sido mais difícil do que nas épocas anteriores, quando disputámos os títulos."
As lesões, sobretudo do médio Rodri, têm sido um fator determinante para o declínio do City, ao mesmo tempo que várias individualidades têm sofrido uma quebra de forma.
Guardiola não se exime de culpa.
"Tivemos muitas lesões, não tivemos energia", disse: "Tentámos a maior parte do tempo, mas não fomos capazes de o fazer. Não encontrei a forma de os deixar à vontade e de ganhar os jogos."
Guardiola, cuja equipa viaja até ao despromovido Southampton no sábado, admitiu que os elevados padrões do City tinham baixado.
"Mas, mesmo assim, eu diria que podia ser pior. Não fui suficientemente bom para encontrar uma solução, mas não desistimos", afirmou: "Ainda estamos a lutar para nos qualificarmos para a Liga dos Campeões - que é um grande, grande prémio - e para a Taça de Inglaterra."