Recorde aqui as incidências do encontro
Sem um grande objetivo pelo qual lutar - longe da qualificação europeia e completamente tranquilo quanto à manutenção - e a atravessar uma série de lesões, o Wolverhampton alinhou com os portugueses José Sá e Toti Gomes, sendo que Nelson Semedo e Pedro Neto estão indisponíveis.
De facto, a turma de Gary O'Neil pouco incomodou a formação londrina ao longo dos 90 minutos, fruto da falta de criatividade do ataque e do miolo. A melhor oportunidade surgiu aos 30 minutos, quando João Gomes apareceu de ângulo apertado para fuzilar David Raya, que mostrou grandes reflexos ao conseguir desviar o esférico para a trave.
Por seu lado, os gunners foram controlando as incidências, mas só de meia distância incomodou José Sá, num remate de meia distância de Declan Rice que saiu ao lado. No entanto, em cima do intervalo, Trossard aproveitou o bom trabalho de Gabriel Jesus na área para armar um remate sem preparação que ganhou um efeito estranho e encaixou no ângulo.
Na segunda parte, houve mesmo muito pouco a acontecer até aos últimos minutos. Os lobos não chegaram perto de ameaçar o empate ou incomodar Raya, enquanto o Arsenal aproveitou a passagem dos minutos e o cansaço da equipa da casa para fechar o jogo.
Já depois de uma série de oportunidades nos descontos, incluindo um remate de Gabriel Martinelli para uma boa defesa de José Sá, os gunners voltaram a mostrar o futebol rendilhado que tantos elogios lhes rendeu. Num lance de insistência, Odegaard tentou o cruzamento atrasado na área, o corte da defesa deixou-lhe a bola nos pés e o norueguês, de ângulo muito apertado, conseguiu colocar o esférico pelo buraco da agulha e garantir os três pontos.