Aston Villa 4-1 Newcastle
Numa primeira parte eletrizante, o Villa começou da melhor maneira, com Ollie Watkins a colocar a equipa da casa em vantagem logo no primeiro minuto. O internacional inglês – a aproveitar uma rara titularidade nas últimas semanas – viu o seu remate desviar em Fabian Schär e trair Nick Pope.
Pouco depois, esteve perto de marcar novamente, com um remate de pé esquerdo que embateu na trave a partir de um ângulo apertado. Schär, que talvez tenha tido sorte por não ver o cartão vermelho ao derrubar Watkins como último homem numa jogada distinta, empatou para o Newcastle ao cabecear entre as pernas de Emiliano Martínez após um cruzamento de Harvey Barnes ao segundo poste.
O Villa devia ter retomado a liderança de imediato, mas Marco Asensio falhou o remate no centro da área, momentos antes de Watkins voltar a acertar nos ferros, desta vez com um cabeceamento ao poste na sequência de um livre. Ambos os guarda-redes foram novamente chamados a intervir antes do intervalo: Martínez travou um remate rasteiro de Sandro Tonali que ia para o canto inferior e Pope defendeu um remate ao primeiro poste de Morgan Rogers.
Pelo equilíbrio de jogo, o Villa merecia estar na frente ao intervalo e entrou dominador na segunda parte. Youri Tielemans, que tinha assistido para o golo inicial, obrigou Tonali a salvar sobre a linha com um desvio de cabeça na sequência de um canto, antes de Pope realizar uma defesa dupla para negar os golos a John McGinn e Rogers. Após a hora de jogo, os anfitriões voltaram à vantagem com Ian Maatsen a marcar o seu primeiro golo na Premier League. Watkins avançou com a bola e assistiu o lateral neerlandês, que finalizou ao canto mais distante a partir da esquerda.
Ainda havia muito tempo para os Villans dilatarem a vantagem, com o azarado Dan Burn a desviar para a própria baliza um cruzamento rasteiro de Jacob Ramsey, que tinha acabado de entrar. Outro suplente, Amadou Onana, apontou o quarto golo com um remate brilhante ao ângulo, após Pope ter defendido com qualidade um remate de Rogers à queima-roupa. O Aston Villa estava imparável neste momento e ainda acertou no ferro pela terceira vez, com Ramsey a colocar a bola no poste mais distante num remate em arco. O Newcastle talvez tenha tido sorte em sofrer apenas quatro golos, saindo derrotado pela quinta vez em seis deslocações a Villa Park, enquanto os anfitriões reduzem a diferença pontual para os Magpies para apenas dois pontos.
Everton 0-2 Manchester City
Com Rúben Dias, Mateus Nunes e Bernardo Silva, os tetracampeões viajaram até Merseyside à procura da segunda vitória consecutiva perante um Everton, com Beto e Virgínia no banco, que tem garantida a permanência no principal escalão.
Sem Haaland, a ameaça ofensiva dos citizens não é a mesma e isso fez-se notar durante uma primeira parte fraca, em que só Mateus Nunes foi o primeiro a ameaçar com um remate para defesa apertada de Pickford. Por outro lado, os toffees podiam ter-se adianando, mas Tarkowski acertou na trave. Em cima do intervalo, a bola sobrou na grande área para os pés de Kevin de Bruyne, que disparou a contar, mas Jake O'Brien fez um corte incrível para evitar o primeiro golo.
No reatamento, voltaram a ser os anfitriões a estar em destaque, mas Ortega mostrou reflexos apurados para negar o golo a Branthwaite. Seguiu-se o remate de Doucoré para nova defesa do alemão. Na reta final do encontro, os skyblues aumentaram a pressão, com Savinho a lançar o primeiro sinal de aviso para defesa de Pickford, que voltou a brilhar ao travar o duelo de um para um com Marmoush.
Porém, o internacional inglês pouco pôde fazer quando Matheus Nunes fez um cruzamento rasteiro e tenso da linha de fundo para Nico O'Reilly adiantar-se aos defesas contrários e desviar ao primeiro poste, inaugurando o marcador, aos 84 minutos.
O Everton ainda esboçou uma reação, mas a turma de Guardiola foi gerindo os últimos minutos, acabando por garantir os três pontos num remate forte de Kovacic dentro de área, aos 90+2'. Com este resultado, o City sobre provisoriamente ao quarto lugar.
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