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Premier League: Braçadeiras de capitão voltam a dar que falar em Inglaterra

A braçadeira de capitão de Guehi
A braçadeira de capitão de GuehiRichard Pelham / GETTY IMAGES EUROPE / Getty Images via AFP
Marc Guéhi em risco de ser castigado pela Federação Inglesa devido a uma mensagem religiosa. Sam Morsy, capitão do Ipswich, criticado por recusar utilizar braçadeira arco-íris. Curiosamente, os dois vão defrontar-se nesta terça-feira.

As braçadeiras utilizadas pelos capitães das 20 equipas da Premier League na 13.ª jornada deram origem a duas polémicas. Recorde-se que durante o fim-de-semana os líderes de equipa tiveram o braço adornado com as cores do arco-íris, no âmbito de uma parceria da Premier League com a associação LGBTQ+ que promove a equidade, diversidade e aceitação das pessoas LGBTQ+.

A primeira polémica aconteceu com Sam Morsy, capitão do Ipswich, que se recusou a utilizar o arco-íris no braço, durante a derrota com o Nottingham Forest. O egípcio de 33 anos alegou questões religiosas – é muçulmano praticante – e foi o único capitão que não participou na iniciativa. Pese embora as críticas, o Ipswich explicou, em comunicado, que compreendeu a decisão do jogador e que promoveu outro tipo de iniciativas relacionadas com a campanha.

Esta terça-feira ficou a saber-se que Marc Guehi, do Crystal Palace, corre o risco de ser castgado pela Federação Inglesa (FA) por ter escrito uma mensagem religiosa na braçadeira de capitão. Cristão devoto, utilizou a braçadeira arco-íris, mas escreveu “Eu amo Jesus”, sendo que o IFAB (que define as regras do futebol a nível mundial) proíbe manifestações deste cariz no equipamento.

Esta campanha da Premier League para combater a discriminação das pessoas LGBTQ+ arrancou em 2013 e acontece sempre entre as jornadas 13 e 14. A utilização das braçadeiras não é considerada obrigatória e o organismo que regula o primeiro escalão de Inglaterra deixa essa escolha com cada capitão.